Íntegra das respostas de Carrefour, GPA e Grupo Big

Confira os posicionamentos enviados sobre o relatório divulgado pela Oxfam acerca da participação de supermercados às más condições impostas a colhedores de frutas
 11/10/2019

Carrefour

“O Carrefour preza pelo respeito e bem-estar de todos que integram suas cadeias produtivas. Há anos, o compromisso com os direitos humanos faz parte da cultura interna e de relacionamento com todos os fornecedores da companhia. A rede possui um Código de Ética e Social para Fornecedores com cláusulas rigorosas que reiteram que apenas aqueles que partilham dos mesmos princípios podem ser parceiros comerciais do Carrefour. Além disso, é apresentado neste material o comprometimento da empresa em apoiar os 10 princípios do pacto global da ONU.

Em linha com as condições existentes em seus contratos, a companhia repudia qualquer conduta que configure trabalho escravo ou sob condições diferentes daquelas previstas em lei. A companhia reforça que realiza auditorias anuais junto aos fornecedores do protocolo Sabor & Qualidade e, no caso da marca Carrefour, as boas práticas da cadeia são asseguradas pela Global Gap, certificação internacional do agronegócio.”

GPA

“O GPA, grupo controlador das redes Extra e Pão de Açúcar, tem, desde 2015, uma Política de Ética Social para monitorar as condições sociais nas suas cadeias de fornecimento e, em 2016, formalizou uma Carta de Ética com compromissos, regras e recomendações relacionadas a diversos temas relevantes, como direitos humanos, jornada de trabalho, saúde e segurança. Adicionalmente, desde 2008 a companhia desenvolve o Qualidade Desde a Origem (QDO), programa pioneiro no varejo. A iniciativa rastreia fornecedores de frutas, verduras e legumes, realizando auditorias e análises de resíduos e microbiologia nos produtos para garantir segurança alimentar aos seus consumidores. As visitas são realizadas periodicamente por equipes de auditores especializados que atualizam um sistema único utilizado por todo o GPA. Questões ligadas ao cuidado com o meio ambiente também são monitoradas e avaliadas durante essas visitas – atualmente, as auditorias chegam até o campo (produtor) e observam questões como utilização de recursos hídricos, descarte de embalagens de defensivos e de outros resíduos. Dentre os itens já monitorados atualmente, estão ainda questões ligadas a práticas trabalhistas e sociais. Os fornecedores devem provar, por exemplo, que não possuem trabalho infantil ou escravo (e também não compram de quem possui essa prática); e a contratação de seus colaboradores esteja em conformidade com o estabelecido na lei trabalhista vigente.”

Grupo Big

“O Grupo Big informa que está comprometido em manter uma cadeia de suprimentos em conformidade com as legislações social e ambiental. Para isso, mantém um programa de auditoria focado em monitorar e investigar seus fornecedores para atestar o cumprimento das leis socioambientais vigentes e do Código de Ética e Compliance da empresa. Desenvolve também um rigoroso Programa de Qualificação e Certificação de todos os seus fornecedores de perecíveis, o que inclui um programa de gestão de riscos de resíduos de agrotóxicos, destinado a todos fornecedores de frutas, legumes e verduras. O sistema vai além da rastreabilidade dos alimentos, e prevê auditoria nas fazendas e análise de resíduos de agrotóxicos.  Em relação ao estudo em questão, afirma que todos os seus fornecedores de frutas do Nordeste possuem certificados globalmente reconhecidos, como o Global Gap Risk Assessment of Social Practice, o Global Gap, ou são auditados pela WQS.”

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