Os posicionamentos são referentes à reportagem Coronavírus expõe fragilidade das farmacêuticas, que receberam menor investimento da década sob Bolsonaro.
BNDES
Em 2019 as indústrias farmacêutica e farmoquímica encontravam-se na transição do fim de um ciclo de, o que se evidencia pelo aumento das operações aprovadas no BNDES naquele ano (R$ 719,6 milhões, mais de quatro vezes o valor de 2018) e o desembolso de cerca de R$ 180 milhões em 2020 até hoje. Esses ciclos costumam ter duração de três a quatro anos e são renovados à medida que a capacidade produtiva atinge seu ápice.
O BNDES vem financiando o desenvolvimento de medicamentos de maior valor agregado e terapias avançadas (desde 2014 os investimentos em biotecnologia totalizam cerca de R$ 300 milhões). Destaca-se o apoio ao desenvolvimento de produtos considerados estratégicos pelo SUS, como o recente financiamento à EMS para implantação de uma unidade de produção de medicamentos oncológicos (R$ 47,8 milhões, que correspondem a 79,9% do investimento total). Outra evidência do suporte dado pelo Banco ao setor são as operações com a Nortec, principal produtora de insumos farmacêuticos na América Latina.
Finep
A Finep segue apoiando o setor farmacêutico, disponibilizando as linhas de crédito previstas em suas condições operacionais. Eventuais aumentos e reduções de valores apoiados refletem a demanda por recursos pela própria indústria. Nesse sentido, informamos que no ano de 2019, foram contratados R$387.379.615,76 e liberados R$219.204.656,71 para esse setor industrial.