Respostas das empresas

 10/07/2021

JBS

“A JBS ressalta que não compactua nem tolera qualquer tipo de desrespeito ao meio ambiente, a comunidades indígenas e à legislação nacional. A companhia possui desde 2009 uma Política de Compra Responsável de Matéria-Prima e todo fornecedor que descumpre essa política é imediatamente suspenso, como é o caso de 14 mil propriedades já retiradas da base de fornecedores ativos da empresa.

Para apoiar uma solução setorial para a questão do dematamento ilegal, a Companhia foi codesenvolvedora do Protocolo de Monitoramento Unificado de Fornecedores de Gado, desenvolvido pelo Ministério Público Federal (MPF), em conjunto com a ONG Imaflora, que estabeleceu regras e critérios socioambientais para a cadeia produtiva operando na Amazônia .

Com relação às propriedades mencionadas pela Repórter Brasil como sendo fornecedoras da JBS, todas elas, no momento das compras, estavam em conformidade com os protocolos mencionados acima.

Justamente para poder estender aos demais elos de sua cadeia o mesmo monitoramento que já realiza sobre seus fornecedores diretos, a JBS adotou uma estratégia inovadora para enfrentar esse desafio setorial. Por meio da Plataforma Pecuária Transparente, a JBS vai avançar na rastreabilidade da cadeia, identificando elos anteriores e possibilitando que seus fornecedores diretos avaliem seus próprios fornecedores de animais com os mesmos critérios socioambientais da Política de Compra Responsável da JBS.

Além disso, a JBS já implementou 15 Escritórios Verdes para ajudar os produtores a fazerem a regularização ambiental de suas propriedades. Para conhecer mais os esforços da JBS nesse sentido, visite o site: https://jbs360.com.br/

Diante do exposto, com relação aos questionamentos da Repórter Brasil:

— Qual é a origem da carne utilizada como matéria-prima nas plantas de processados da JBS em Andradina (SP) e Lins (SP)? A empresa processa nestas plantas carnes oriundas de outros abatedouros da JBS? Quais abatedouros? Entre eles incluem-se abatedouros localizados no bioma amazônico e/ou que abatem gado oriundo de fazendas localizadas no bioma amazônico?

As fábricas de Alimentos Preparados de Lins e Andradina podem receber carne de qualquer unidade da JBS para processamento, respeitando o cumprimento da Política de Compra Responsável de Matéria-Prima da Companhia e as habilitações de mercado de cada uma das plantas, assim como demandas específicas de clientes quanto ao produto.

— A JBS possui plantas habilitadas à exportação de carnes “in natura” para a União Europeia, e que, portanto, abatem gado oriundo de fazendas habilitadas pelo Sisbov. A empresa tem, nesse contexto, acesso a informações registradas na Base Nacional de Dados (BND) do Sisbov. A BND registra, entre outras informações, as fazendas de origem dos animais que tenham dado entrada para engorda ou reprodução em propriedades habilitadas à exportação. Dito isto, a JBS acessa informações sobre essas fazendas de origem (fornecedores indiretos) na BND? Em caso positivo, são aplicados critérios ambientais aos fornecedores indiretos nesse contexto? Quais critérios?

A JBS ressalta que todas as suas compras seguem rigorosamente sua Política de Compra Responsável, que não tolera qualquer tipo de desrespeito ao meio ambiente, a comunidades indígenas ou à legislação nacional. Quanto ao Sisbov, que visa exclusivamente ao controle sanitário, a JBS verifica o relatório executivo fornecido pelo sistema em cada um dos lotes provenientes de fazendas cadastradas no Sisbov. Está em curso uma solução tecnológica para integração com nossa plataforma de due diligence de fornecedores.

As fazendas Tereré e a Santa Therezinha do Piquiri I, II e III figuram, nos últimos três anos (desde janeiro de 2019), entre os fornecedores indiretos de gado da JBS por meio das compras realizadas pela empresa das fazendas Pica Pau, Morro Grande e Estância Monza?

As propriedades indiretas mencionadas não constam do cadastro ativo de fornecedores de gado da JBS.

Respostas a Questionamentos Da Repórter Brasil sobre a Meat Snacks Partners

A JBS ressalta que não compactua nem tolera qualquer tipo de desrespeito ao meio ambiente, a comunidades indígenas e à legislação nacional. A companhia possui desde 2009 uma Política de Compra Responsável de Matéria-Prima (https://jbs360.com.br/compra-responsavel/) e todo fornecedor que descumpre essa política é imediatamente suspenso, como é o caso de 14 mil propriedades já retiradas da base de fornecedores ativos da empresa. A mesma política é aplicada com a Meat Snacks Partners, joint venture com a Jack Link’s.

Para apoiar uma solução setorial para a questão do dematamento ilegal, a Companhia foi codesenvolvedora do Protocolo de Monitoramento Unificado de Fornecedores de Gado, desenvolvido pelo Ministério Público Federal (MPF), em conjunto com a ONG Imaflora, que estabeleceu regras e critérios socioambientais para a cadeia produtiva operando na Amazônia (https://www.boinalinha.org/).

Com relação às propriedades mencionadas pela Repórter Brasil como sendo fornecedoras diretas da JBS, todas elas, no momento das compras, estavam em conformidade com os protocolos mencionados acima. Justamente para poder estender aos demais elos de sua cadeia o mesmo monitoramento que já realiza sobre seus fornecedores diretos, a JBS adotou uma estratégia inovadora para enfrentar esse desafio setorial. Por meio da Plataforma Pecuária Transparente , a JBS vai avançar na rastreabilidade da cadeia, identificando elos anteriores e possibilitando que seus fornecedores diretos avaliem seus próprios fornecedores de animais com os mesmos critérios socioambientais da Política de Compra Responsável da companhia. Além disso, a JBS já implementou 15 Escritórios Verdes para ajudar os produtores a fazerem a regularização ambiental de suas propriedades. Para conhecer mais os esforços da JBS nesse sentido, visite o site: https://jbs360.com.br/

Diante do exposto, com relação aos questionamentos da Repórter Brasil:

— Qual é a origem da carne utilizada como matéria-prima na indústria da MSP em Santo Antônio de Posse (SP)?

— A empresa processa nessa planta carnes oriundas de abatedouros da JBS? Em quais cidades? Entre eles incluem-se abatedouros localizados no bioma amazônico e/ou que abatem gado oriundo de fazendas localizadas no bioma amazônico?

A unidade da MSP em Santo Antônio de Posse (SP) pode receber carne de qualquer unidade da JBS para processamento, respeitando o cumprimento da Política de Compra Responsável de Matéria-Prima da Companhia e as habilitações de mercado de cada uma das plantas, assim como demandas específicas de clientes quanto ao produto.

— Quais as políticas da empresa para evitar a contaminação por desmatamento ilegal na base de suas cadeias produtivas? Quais as ações que costumam ser tomadas quando um frigorífico fornecedor é flagrado utilizando-se de gado oriundo de áreas desmatadas ilegalmente?

A JBS ressalta que não compactua nem tolera qualquer tipo de desrespeito ao meio ambiente, a comunidades indígenas e à legislação nacional. Como dito antes, a companhia possui desde 2009 uma Política de Compra Responsável de Matéria-Prima, e todo fornecedor que descumpre essa política é imediatamente suspenso, como é o caso de 11 mil propriedades já retiradas da base de fornecedores ativos da empresa. A mesma política é aplicada com a Meat Snacks Partners, joint venture da JBS com a Jack Link’s.

Para apoiar uma solução setorial para a questão do dematamento ilegal, a Companhia foi codesenvolvedora do Protocolo de Monitoramento Unificado de Fornecedores de Gado, desenvolvido pelo Ministério Público Federal (MPF), em conjunto com a ONG Imaflora, que estabeleceu regras e critérios socioambientais para a cadeia produtiva operando na Amazônia (https://www.boinalinha.org/).

Com relação às propriedades mencionadas pela Repórter Brasil como sendo fornecedoras diretas da JBS, todas elas, no momento das compras, estavam em conformidade com os protocolos mencionados acima. Justamente para poder estender aos demais elos de sua cadeia o mesmo monitoramento que já realiza sobre seus fornecedores diretos, a JBS adotou uma estratégia inovadora para enfrentar esse desafio setorial. Por meio da Plataforma Pecuária Transparente, a JBS vai avançar na rastreabilidade da cadeia, identificando elos anteriores e possibilitando que seus fornecedores diretos avaliem seus próprios fornecedores de animais com os mesmos critérios socioambientais da Política de Compra Responsável da companhia. Além disso, a JBS já implementou 13 Escritórios Verdes para ajudar os produtores a fazerem a regularização ambiental de suas propriedades. Para conhecer mais os esforços da JBS nesse sentido, visite o site: https://jbs360.com.br/

Marfrig

“Nós, da Marfrig, apreciamos a oportunidade de responder aos questionamentos feitos pela Repórter Brasil e, seguindo em linha com nosso compromisso de transparência para com nossos stakeholders, detalhamos as respostas conforme abaixo:

A Marfrig exige da MFG Agropecuária a adoção das mesmas políticas de compra de gado da adotadas pelo frigorífico? Ou seja, que a MFG Agropecuária adote os parâmetros estabelecidos pelo TAC da Carne firmado com o Ministério Público Federal (MPF), pelo Compromisso Público da Pecuária, firmado com o Greenpeace, e pelo Protocolo de Monitoramento do MPF/Imaflora?

Dentro dos critérios da Marfrig, os dados observados são para os fornecedores diretos, no caso a MFG Agropecuária, sem alcance a sua cadeia de fornecimento (fornecedores indiretos) — objeto este do Plano Marfrig Verde + que visa ter toda a cadeia de fornecimento mapeada desde a origem até o abate. Dentro do programa, à medida que vamos obtendo essa identificação de origem de indiretos, a política aplicada ao fornecimento direto da Marfrig é expandida ao longo da cadeia como pré-condição para fornecimento. Regra agora submetida à MFG Agropecuária.

A Marfrig tem acesso à identidade de seus fornecedores indiretos nas compras de gado realizadas da MFG Agropecuária? Realiza algum tipo de monitoramento socioambiental em relação a tais fornecedores indiretos?

Conforme mencionado anteriormente, a Marfrig possui os dados dos fornecedores diretos aderentes ao critérios socioambientais assumidos, e no caso MFG Agropecuária, sem alcance a sua cadeia de fornecimento (fornecedores indiretos), objeto este do Plano Marfrig Verde + que visa ter toda a cadeia de fornecimento mapeada desde a origem até o abate. Dentro do programa, como no caso da MFG Agropecuária, os regramentos também vão sendo expandidos de modo que a política aplicada ao fornecimento direto da Marfrig é expandida ao longo da cadeia de fornecimento.

A Marfrig possui plantas habilitadas à exportação de carnes “in natura” para a União Europeia, e que, portanto, abatem gado oriundo de fazendas habilitadas pelo Sisbov. A empresa tem, nesse contexto, acesso a informações registradas na Base Nacional de Dados (BND) do Sisbov. A BND registra, entre outras informações, as fazendas de origem dos animais que tenham dado entrada para engorda ou reprodução em propriedades habilitadas à exportação. Dito isto, a Marfrig acessa informações sobre essas fazendas de origem (fornecedores indiretos) na BND? Em caso positivo, são aplicados critérios ambientais aos fornecedores indiretos nesse contexto? Quais critérios?

Para as fazendas que têm seus animais habilitados pelo Sisbov para a União Europeia, e que têm suas informações registradas na BND, quando fornecedoras diretas da Marfrig, esses dados de registro são acessíveis para a empresa. Porém, informações relativas aos fornecedores dessas respectivas fazendas que fornecem diretamente à Marfrig não estão acessíveis para uma rastreabilidade completa. Exceção a isso seriam animais nascidos em fazendas do mesmo produtor, para os quais a Marfrig poderia ter a informação de origem quando tais informações tenham sido registradas na BND pelo produtor. Independentemente de serem ou não animais habilitados na União Europeia, portanto registrados na BND do Sisbov, o programa Marfrig Verde + prevê a identificação da origem ao longo de toda a cadeia de acordo com os critérios adotados pela companhia.

A Fazenda da Pedra, fornecedora da Marfrig em 2021, já havia sido mencionada em outra investigação da Repórter Brasil, conforme destacamos acima. Tendo isso em vista, a Marfrig realizou algum monitoramento específico sobre a origem indireta dos animais adquiridos da Fazenda da Pedra? Tem conhecimento se eles pastaram, em algum momento, na Fazenda Bianchin?

A fazenda da Pedra, como fornecedor direto da Marfrig, é submetida a todos os critérios socioambientais assumidos pela Marfrig referentes ao bioma em se encontra, e todas as consultas e monitoramentos realizados para a mesma estão em total aderência a estes critérios. A fazenda Bianchin, mencionada pela Repórter Brasil como fornecedora de animais para a fazenda da Pedra, não se encontra em cadastros da Marfrig como fornecedora. Uma vez que tais informações relacionadas ao fornecimento da Marfrig são tornadas públicas, automaticamente essas propriedades irregulares são inseridas no cadastro de fornecedores bloqueados para fornecimento à empresa. Por fim, a Marfrig reconhece seu papel no contexto do desenvolvimento sustentável de suas atividades e é absolutamente comprometida nos temas socioambientais e constantemente desenvolve tecnologias para mitigar riscos, sempre envolvendo os seus fornecedores e dando transparência a todas as partes interessadas.”

Minerva

“A atuação sustentável é uma prioridade em nossa empresa. Para combater o desmatamento ilegal dos ecossistemas tropicais, monitoramos mais de 15 milhões de hectares com tecnologia de mapeamento geográfico de fornecedores em todos os biomas brasileiros e no Paraguai. Inclusive, somos a primeira empresa no Brasil a ter 100% dos fornecedores diretos mapeados na Amazônia, Cerrado, Pantanal e Mata Atlântica, incluindo os fornecedores de ciclo completo – aqueles que produzem desde o nascimento do bezerro à produção industrial.

Para a rastreabilidade integral da cadeia, os sistemas de monitoramento da Companhia são cruzados com listas oficiais do Ibama, do Ministério do Meio Ambiente, da Secretaria do Trabalho e do registro pelo Cadastro Ambiental Rural (CAR), como também de outros documentos de posse da terra. Caso seja identificada qualquer irregularidade, o departamento de sustentabilidade da Companhia bloqueia os fornecedores em não conformidade com qualquer um dos critérios, eliminando a possibilidade de compra de matéria-prima de tais produtores.

Para as fazendas fornecedoras indiretas, também saímos na frente e iniciamos os testes da ferramenta Visipec, que avalia os riscos relacionados ao elo da cadeia, e foi desenvolvida pela Universidade de Wisconsin em parceria com a National Wildlife Federation (NWF). Os resultados preliminares apontaram mais de 99% de conformidade nas fazendas indiretas de nível 1 com os critérios definidos pelas Boas Práticas do Grupo de Trabalho dos Fornecedores Indiretos (GTFI). Até o fim de 2021, vamos integrar a ferramenta Visipec ao nosso sistema de monitoramento geográfico para a Amazônia.

Seguindo nossos compromissos para a sustentabilidade, que incluem investimento de R$ 1,5 bilhão nos próximos anos, em diversas iniciativas, vamos atuar para garantir o desmatamento ilegal zero em toda a cadeia de abastecimento na América do Sul até 2030. Seguiremos com o monitoramento geográfico em todos os territórios do Brasil e vamos expandir para 100% dos fornecedores diretos no Paraguai, em 2021; na Colômbia, em 2023; no Uruguai, em 2025; e nos demais países da América do Sul até 2030. Ademais, forneceremos aos produtores a mesma tecnologia geoespacial que utilizamos para obter os melhores resultados de monitoramento do setor, por meio de um aplicativo de verificação de fornecedores desenvolvido pela Niceplanet Geotecnologia, até dezembro deste ano no Brasil, e nos demais países onde atuamos até 2030.

ESTUDO REPÓRTER BRASIL

Com relação aos casos citados pela Repórter Brasil, informamos que a fazenda Dona Esther é cadastrada e está habilitada para comercialização de acordo com os critérios estabelecidos pela Companhia. Contudo, a fazenda São Sebastião não consta em nosso sistema e nem o seu proprietário Rui Jacinto da Silva apresenta cadastro na Minerva Foods.

Já a Fazenda Agrochapada foi habilitada para comercialização recentemente, após a decisão judicial do desembargo de sua área. A propriedade permaneceu bloqueada no sistema da empresa até fevereiro/2020. Com relação ao produtor Marco Aurélio Machado, informamos que a Fazenda Brilhante está cadastrada e habilitada para comercialização no sistema da Minerva Foods. Não possuímos cadastro ou qualquer relação comercial com a Fazenda Santa Luzia.

Cabe ainda lembrar que nem todas as fazendas possuem certificação SISBOV e que a BND informa apenas dados parciais, desde que a propriedade possua a certificação, como nome do fornecedor, NIRF e código do estabelecimento (dado da GTA), mas não é possível ter acesso a informações geográficas para monitoramento das fazendas, por exemplo. Ou seja, a BND, não é uma fonte completa para análise das informações de fornecedores indiretos.

É importante também destacar que atualmente não há dados e estatísticas acessíveis e confiáveis sobre a cadeia de rastreabilidade completa de gado para determinar o número de fornecedores indiretos no Brasil. Qualquer iniciativa de controle de fornecedores indiretos neste momento não é passível de processos certificados MRV (sigla em inglês) – monitorável, reportável e atestável.

Atualmente, a competência legal pela gestão das Guias de Trânsito Animal (GTAs) é de responsabilidade do Ministério da Agricultura (MAPA) por meio do Serviço de Inspeção Federal (SIF), presente em todas as fábricas da Minerva Foods.

A empresa, como qualquer outra indústria fiscalizada pelo SIF, não possui acessibilidade completa ao sistema de Guias de Trânsito Animal e, portanto, não possui meios efetivos de verificar e rastrear fornecedores indiretos com o uso das GTAs.

Mesmo com esses desafios, a empresa foi pioneira a iniciar os testes com a ferramenta Visipec, que avalia os riscos relacionados ao elo da cadeia, como mencionado acima, e assumiu o compromisso de garantir o desmatamento ilegal zero em toda a cadeia de abastecimento na América do Sul até 2030.”

MFG Agropecuária

“1 – Quais as políticas socioambientais que a MFG Agropecuária estabelece para os seus fornecedores? Quais as ações tomadas quando é detectado desmatamento ilegal entre os seus fornecedores de gado?

Desde 2019, a MFG Agropecuária realiza o monitoramento de fornecedores por meio de consulta pública das listas de áreas embargadas do IBAMA e de trabalho escravo do MTE. O fornecedor é bloqueado para comercialização de animais se detectada alguma irregularidade nas consultas. Em caso de bloqueio, a MFG informa o produtor e orienta para a regularização de suas pendências junto aos órgãos oficiais.

2 – A MFG Agropecuária adota as mesmas políticas de compra de gado da Marfrig? Ou seja, segue os parâmetros estabelecidos pelo TAC da Carne firmado com o Ministério Público Federal (MPF), pelo Compromisso Público da Pecuária firmado com o Greenpeace e pelo Protocolo de Monitoramento do MPF/Imaflora?

A política mencionada acima foi implantada em 2019 e, desde então, estamos em constante busca para o fortalecimento de nossos compromissos socioambientais. Por exemplo, estamos evoluindo nossas consultas para atender aos protocolos do MPF e contribuir cada vez mais com a sustentabilidade na cadeia da pecuária.

3 – Qual foi a última data (mês e ano) em que a MFG Agropecuária adquiriu animais das fazendas Matrinchã, de Flávio Marchió, e Onça Parda, de Luiz Carlos Flores Medina? Os animais adquiridos destas propriedades foram encaminhados para abate com destino ao mercado da União Europeia?

Desde a implantação da política socioambiental de monitoramento de fornecedores, em 2019, a MFG Agropecuária realiza as consultas das listas de áreas embargadas do IBAMA e de trabalho escravo do MTE. Os produtores com alguma pendência são bloqueados da nossa carteira de fornecedores até a sua regularização junto aos órgãos oficiais.

A última entrada de animais originados da Fazenda Onça Parda, de Luiz Carlos Flores Medina, foi em abril de 2018. Em março de 2019 chegamos a negociar com o produtor, processo que não foi concretizado devido à detecção de pendência ambiental, demonstrando a efetividade do nosso protocolo.

Em agosto de 2019 tivemos a última compra de gado da Fazenda Matrinchã, de Flávio Marchió. Na época a propriedade atendia ao nosso protocolo.

Todos os animais provenientes da MFG Agropecuária são rastreados e estão aptos à exportação. O destino final é determinado pela indústria frigorífica que compra nossos rebanhos.”

Grupo Monza (Hélio de Lima)

“Inicialmente, ponderamos que a conclusão adotada pelo IBAMA no referido e-mail, decorre de um enorme equívoco, tanto que reporta para um fato havido no ano de 2010 e até a presente data não teve seu julgamento administrativo concluído, ainda, releva dizer que os mesmos fatos foram apurados pelo órgão ambiental estadual, IMASUL, e este reconheceu que não se trata de desmatamento, tendo sido ajustado um TAC entre o produtor rural e referido órgão. Importante esclarecer que o imóvel em questão ficou abandonado por longo período e o serviço realizado representava limpeza de pasto não supressão como alega o IBAMA, sem adentrar no mérito da discussão, garantimos que o imóvel tem toda regularidade ambiental necessária, para produção de animais, produzindo atualmente, muito mais que os animais, uma vez que a propriedade possui escola pública para atendimento dos funcionários e vizinhos, mantida pela prefeitura e pelo Sr. Hélio, com atividades suspensas em razão da pandemia, serve de ponto de apoio aos eventos das forças armadas na região, enfim, a propriedade representa hoje um ativo social muito importante para desenvolvimento local. 


1 – Qual foi a última ocasião (mês e ano) em que a a Fazenda Tereré forneceu animais para engorda e ou/reprodução na Estância Monza ou na Fazenda Morro Grande?

Nós Compramos gado em nome do Sr. Helio de Lima para Morro Grande, Arrendamento São Joao ( para cria e recria ) e para Estância Monza onde são engordados e vendidos.

Situada em Porto Murtinho, não compensando os custos da logística para a terminação do gado na Capital a Fazenda Tereré segue outra administração. Precisaríamos de mais tempo para buscar nos arquivos transferências que não sejam dentro da própria região como é de costume.  

 
2 – Há uma preocupação em evitar o desmatamento ilegal na cadeia de fornecimento das fazendas Morro Grande e Estância Monza? Quais as precauções tomadas? Por isso não foi feito no fornecimento com origem na Fazenda Tereré?

Toda e qualquer movimentação ambiental realizada em todas as fazendas, ocorrem por meio de orientação profissional, a Fazenda Tereré recebe o mesmo tratamento das demais, aquela infração registrada pelo IBAMA não teve seu julgamento concluído, e ao final, será reconhecido que não houve a propalada supressão, mas sim limpeza de invernada de uma fazenda abandonada por herdeiros.”

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