APSEN
Nota à Imprensa
São Paulo, 30 de julho de 2021 – A Apsen Farmacêutica informa que tem ciência e que segue rigorosamente todas as resoluções e normativas da Anvisa e órgãos reguladores do mercado. A companhia reforça que recomenda a utilização da hidroxicloroquina apenas para tratamento de doenças previstas em bula e aprovadas pela Anvisa e em nenhum momento deu aval ou solicitou a qualquer pessoa que seus produtos fossem divulgados fora desse contexto.
No início da pandemia, quando ainda havia esperança de que a hidroxicloroquina pudesse ter bons resultados no tratamento à covid, a Apsen se colocou à disposição das autoridades de saúde para contribuir no que fosse necessário para auxiliar no combate à pandemia. Posteriormente, publicações científicas não confirmaram o benefício no tratamento.
A companhia reitera que sempre recomendou o uso de todos os seus medicamentos apenas para tratamento de doenças previstas em bula e aprovadas pela Anvisa. Desde março de 2020, a Apsen vem reforçando publicamente por meios de seus canais oficiais que a Hidroxicloroquina somente deve ser utilizada nas indicações previstas em bula e sempre sob orientação médica.
Em relação à declaração do presidente, naquela ocasião a Apsen relatou às autoridades estar havendo problemas com a importação de matéria-prima proveniente da Índia, e informou que possuía um estoque próximo de 10 milhões de comprimidos para abastecer o mercado – e se colocou à disposição para doações se necessário fosse. Nenhuma doação de medicamento ao governo federal se concretizou.
A Apsen destaca ainda que a própria Anvisa, ao responder ao requerimento nº 775/2021 da CPI da Pandemia, por meio da nota técnica nº 322/2021, não identificou qualquer infração à legislação por parte da Apsen e ainda atestou os esforços da empresa para garantir o atendimento aos pacientes crônicos que necessitam da hidroxicloroquina para seus tratamentos.
A Apsen Farmacêutica atua no mercado brasileiro há 52 anos, sempre com ações pautadas pela ciência e ética e seguindo todas as determinações da legislação. A empresa é a principal fabricante de hidroxicloroquina, produzindo este medicamento há quase 20 anos, com foco no tratamento de pacientes crônicos com lúpus e artrite reumatoide, além da malária.
EMS
A EMS esclarece que a empresa sempre comercializou seus medicamentos para os fins previstos em bula, não tendo comercializado nenhum suposto kit relacionado à Covid. A empresa produz a hidroxicloroquina desde setembro de 2019 e as vendas do medicamento representaram 0,2% do faturamento total da empresa e 11,6% do mercado total desse medicamento.
A partir de março de 2020, quando a primeira onda de coronavírus chegou com força à Europa e vários medicamentos eram estudados como possíveis tratamentos, a empresa apoiou dois dos principais estudos clínicos no país para verificar a eficácia e segurança do uso do medicamento contra a Covid, realizados pela Coalizão Covid-19 Brasil, envolvendo os principais hospitais e centros médicos do país, que apontaram a ineficácia do produto. Os resultados dos estudos do Coalizão I foram publicados no New England Journal of Medicine em 23/07/2020. Os resultados do Coalizão II foram divulgados pela The Lancet em 04/09/2020. Ambos foram também amplamente divulgados na imprensa brasileira.
Também, no site da empresa (ems.com.br), foi publicado um comunicado oficial alertando sobre a ineficácia da hidroxicloroquina no combate à Covid-19 e confirmando o uso do produto para as indicações em bula, conforme orientação médica.
A EMS reforça que a relação com governos, em todas as instâncias, é institucional.