Repórter Brasil na ONU

ONG é a única representante da sociedade civil brasileira na Reunião de Alto Nível da Assembleia Geral sobre Tráfico de Pessoas.
 23/11/2021

A Repórter Brasil promoveu o evento paralelo “Human trafficking, forced labour and gender effect: Who are the enslaved women in Brazil?” (Tráfico de pessoas, trabalho escravo e questões de gênero: Quem são as mulheres escravizadas no Brasil?”) na última segunda-feira (22/11), em live transmitida pelo Youtube e pela UN Web TV. 

O encontro fez parte da programação de eventos paralelos da Reunião de Alto-Nível da Assembleia Geral da ONU para Avaliação do Plano de Ação Global para o Combate do Tráfico de Pessoas, que ocorre entre os dias 22 e 23 de novembro, em Nova York, EUA. Essa reunião acontece a cada quatro anos para que Estados, organismos internacionais e a sociedade civil identifiquem os principais desafios e avanços no âmbito do enfrentamento global ao tráfico de seres humanos.

O evento paralelo da Repórter Brasil contou com especialistas do poder público, sociedade civil e organização internacional. Na ocasião, foi abordada como a questão de gênero impacta nas dinâmicas do trabalho escravo e do tráfico de pessoas no Brasil. Casos sobre trabalho doméstico, dados sobre tráfico de pessoas e imigração foram temas para o debate. Veja quem fez parte do encontro:

. Natália Suzuki, coordenadora de projetos da ONG Repórter Brasil

. Xavier Plassat, coordenador nacional de combate ao trabalho escravo da Comissão Pastoral da Terra (CPT)

. Marina Sampaio, auditora fiscal do trabalho

. Fabiana Severo, defensora pública da União

. Daya Hayakawa, oficial de projetos da UNODC

Assista ao encontro “Tráfico de pessoas, trabalho escravo e questões de gênero: Quem são as mulheres escravizadas no Brasil?” (em inglês e com legendas em português).

Nesta edição da Reunião de Alto-Nível da Assembleia Geral da ONU sobre o Tráfico de Pessoas, a Repórter Brasil foi a única representante da sociedade civil brasileira. A organização realizou um pronunciamento denunciando a falta de recursos financeiros e humanos para as inspeções de trabalho escravo no Brasil e o agravamento da vulnerabilidade das vítimas femininas, especialmente no contexto de pandemia.   

Confira na íntegra o pronunciamento oficial dado pela instituição no site da UNODC.

Para saber mais sobre esse assunto, acesse o fascículo “Trabalho Escravo e gênero: Quem são as trabalhadoras escravizadas no Brasil?”, produzido pelo “Escravo, nem pensar!”, programa educacional da Repórter Brasil, com apoio da Organização Internacional do Trabalho.

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