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Empresas que erraram os dados ao preencher o Sisagua:
Serviço Autônomo de Água e Esgoto – Jacareí
Primeiramente parabenizo pelo site Mapa da Água que visa tornar transparente as informações sobre a qualidade da água distribuída em nosso País.Ao consultar no site https://mapadaagua.reporterbrasil.org.br/ a cidade de Jacareí (SP) foi encontrado a citação abaixo:
Fiz uma revisão no SISAGUA de 2018 a 2020 e encontrei o lançamento incorreto de 2 resultados de Trihalometanos e não encontrei erros no lançamento de dados de ácidos haloacéticos que ultrapassasse o Valor Máximo Permito pela Legislação. Os erros de lançamento de dados no SISAGUA encontrados foram falhas na conversão de unidades de medida, pois no relatório de ensaios estava como µg/L e no site do SISAGUA a unidade de medida é mg/L. Esses erros já foram corridos.
Para manter a transparência, anexo os relatórios de ensaios envolvidos.
Deste modo solicito gentilmente que seja realizada a revisão da publicação no Site Mapa da Água referente a cidade de Jacareí (SP) haja vista que essas informações de apontamentos de anomalias não representa a realidade de nossa água.
Estou à disposição para quaisquer dúvidas,
Atenciosamente,
Francisco Rabello de Araujo Junior
Supervisor de Unidade de Garantia de Qualidade de Água
Serviço Autônomo de Água e Esgoto de São Pedro
Nos do SAAESP tivemos conhecimento da reportagem referente ao Mapa da Água que nos causou estranheza os dois apontamentos que a cidade de São Pedro/SP, tiveram “Ácido Haloacéticos total
e Trialometanos” e diante disso fizemos um levantamento dos dados no Siságua e nos laudos do nosso banco de dados. E dessa forma, pudemos contatar que houve um erro de digitação referente ao ponto ETA III em 2018 e Santana em 2019. Aproveito para enviar os relatórios que comprovam os dados verídicos para os dois pontos mencionados.
Gostaria de saber como podemos corrigir esse erro.
Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social de Palmitinho-RS
Eu, Kelly Kern Folle, fiscal sanitarista, matrícula n° 110286, servidora da Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social de Palmitinho-RS, venho por meio desta nota retratar o equivoco cometido na digitação no SISAGUA do resultado para o parâmetro diclorometano de controle do monitoramento da qualidade da água para consumo humano para 2º Semestre de 2018, onde se lê 161 ug/L o correto é 1,61 ug/L.
O resultado de análise para diclorometano no sistema de distribuição é 1,61 ug/L, sendo que este resultado já foi corrigido no Sistema.
Solicito a Ana Aranha, Hélen Freitas, Agência Pública/ Repórter Brasil que fez a reportagem que acolha minha nota de retratação. Ainda que no https://mapadaagua.reporterbrasil.org.br/municipios/rs/palmitinho seja publicada esta nota de retratação.
Serviço Autônomo de Água, Esgoto e Meio Ambiente de Sertãozinho – SAEMAS
Diferentemente do que foi publicado pelo site Repórter Brasil no dia 07/03/2022 (disponível em: https://mapadaagua.reporterbrasil.org.br/. acesso: 07/03/2022), nenhuma substância que gera risco à ~aúde foi encontrada na água de abastecimento público de Sertãozinho.
A reportagem traz informações totalmente falsas sobre a qualidade da água de Sertãozinho, citando que foi encontrada uma substância que gera risco à saúde, em concentração acima do limite de segurança, sendo este Trihalometanos totais
Em consulta ao SISAGUA, verificamos que o resultado encontrado era “0015 mg/L”, enquanto que no Relatório de Análises nº 47101/2018-A-0.0, emitido pelo Laboratório Ecosystem Análises Ambientais, acreditado junto ao INMETRO na NBR I5O/IEC 17025 para ensaios, temos “0,015 mg/L”. Assim sendo, notamos que o ocorrido foi apenas um erro de digitação do resultado para este parâmetro, para uma das 22 saídas de tratamento de água, em dezembro de 2018.
Uma informação com erro de digitação entre outros mais de 8.000 resultados no período informado, entre 2018 e 2020.
Cabe ressaltar aqui que no mesmo relatório de análises onde o dado foi obtido, temos total ausência de substâncias orgânicas precursoras de trihalometanos, ou seja, não é possível ocorrer a formação de trihalometanos nas etapas envolvidas no tratamento da água, em quantidades significativas nas condições em que foram coletadas as amostras. Se de fato as informações foram aval iadas por profissional da química competente para tanto, este fato deveria ter sido levado em consideração antes de se afirmar sobre uma contaminação em água de abastecimento público, principalmente tendo em vista as consequências de uma notícia desta natureza.
Citamos que constam na reportagem citada, Tiago Magalhães como consultor responsável pela interpretação dos dados do SISAGUA e Fábio Kummrow como responsável pela descrição das substâncias.
Assim sendo, requisitamos aos autores de tal calúnia, retratação do que foi divulgado, utilizando-se para isso dos mesmos meios de comunicação em que a mesma foi praticada. Caso assim não seja procedido, esta Autarquia tomará as medidas judiciais cabíveis.
Atenciosamente,
Leandro Espinoza, Responsável técnico pelo SAEMAS
Prefeitura de Teutônia
Ao cumprimentá-los cordialmente, venho, através deste e mail, após verificação aprofundada dos Laudos de análises semestrais do Município de Teutônia informar que:
POÇO SUBTERRÂNEO -RIBEIRA DO LOTEAMENTO NOVO- (poço artesiano profundo com blindagem e proteção, atendendo a legislação vigente).
Sobre CLORETO DE VINILA, o resultado apresentado pelo https://mapadaagua.reporterbrasil.org.br/ , ocorreu por claro erro de digitação – para Cloreto de Vinila -(por parte de servidor lotado em Cargo de Confiança, que alimentou o sistema com o íncrível Resultado de 3,1 Micro grama/L) no resultado de 2018 (o resultado seria 0,05). Na ocasião o mesmo não aderiu a capacitação e foi remanejado para outro setor.
Como solução, determinei desde então uma profissional concursada para alimentação do SISAGUA, o que tem dado certo. Além disso, o monitoramento tem sido constante, e conforme laudo em anexo não temos elementos que confirmem o resultado alimentado em 2018.
O município até a data de hoje não possui indústrias plásticas e mantém uma fiscalização ambiental bastante atuante. Quanto ao sistema de distribuição e demais poços artesianos, não foram encontradas análises fora dos limites recomendados, inclusive em grande parte das amostras o resultado para esta substância orgânica e nociva ao ser humano é “não detectada” no Município de Teutônia.
POÇO 02 TEUTÔNIA- Bairro Teutônia. (poço artesiano profundo com blindagem e proteção, atendendo a legislação vigente)
Teve o resultado acima dos parâmetros no primeiro semestre de 2020 e, foi tomado providências na mesma semana (ruptura de parte do encanamento no sistema de distribuição, ocasionou infiltração que promoveu aumento significativo para Nitrato de 14,60, sendo que o limite seria até 10 de VMP.
Solução: naquele período determinei imedita interrupção do abastecimento da rede danificada e correção do problema. Na sequência solicitei novo laudo da rede que apresentou parâmetro de 4,9 mg/L NO3-N, bem abaixo do VMP. Atualmente os parâmetros encontram-se de acordo com a legislação vigente.
Para conhecimento o Município de Teutônia vem desenvolvendo um trabalho de conscientização para aplicação responsável de agrotóxicos com controle de embalagens e logística reversa. Além disso, a EMATER através de seus técnicos lotados em Teutônia, vem desenvolvendo um trabalho de controle biológico da lagarta (através de vespas) numa porcentagem das propriedades rurais, o que por sí só tem diminuído a utilização de agrotóxicos.
Por fim, agradeço e reconheço a importância do trabalho desenvolvido pela equipe do Mapa da água e fico à disposição.
Nestes termos.
att.
Evandro C. Borba
Fiscal Sanitário
Coord. VISA Teutônia/RS
Especialista em Vigilância Sanitária
Membro do COE Municipal de Teutônia.
SAAE de Boa Esperança/MG
NOTA DE ESCLARECIMENTO
No dia 8 de março de 2022, foi divulgado por diversos veículos de comunicação o levantamento realizado pela ONG Repórter Brasil, que apontou a presença de substâncias tóxicas na água de 763 municípios do Brasil, referente ao período de 2018, 2019 e 2020. De acordo com a divulgação, o município de Boa Esperança/MG teria apresentado o parâmetro de Radioatividade 228 fora dos limites permitidos pela Portaria de Consolidação nº 05/2017, Anexo XX, do Ministério da Saúde.
Contudo, no que diz respeito a Boa Esperança/MG, tal informação trata-se de um equívoco, pois todas as análises realizadas na água tratada do município apresentaram resultados dentro dos limites preconizados pela Portaria de Consolidação nº 05/2017, Anexo XX, de acordo com Artigo 38. Ressaltamos, ainda, que as análises de Radioatividade são realizadas semestralmente por laboratório acreditado pela ISO/IEC 17.025, norma internacional que rege a gestão da qualidade de laboratórios e que garante a competência técnica, a imparcialidade e a precisão dos resultados contratados por este SAAE.
Após avaliação dos laudos das referidas análises foi constatado pelo setor técnico da autarquia uma falha no lançamento dos dados no SISAGUA (Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano), razão pela qual os órgãos responsáveis serão comunicados a fim de efetuar as correções necessárias.
Informamos, pois, que a autarquia divulga em seu portal os relatórios de qualidade da água (bruta e tratada), realizados pela empresa terceirizada ST Analítica – Análise Técnicas, conforme exigido pela Legislação.
Acesse: https://www.saae.boaesperanca.mg.gov.br/transparencia/qualidade-da-agua
VIVIANI BARBOSA COSTA
Chefe da Seção de Comunicação Social, Imprensa, Cerimonial e Eventos
Superintendência de Água e Esgotos de Ituiutaba (SAE)
“A Superintendência de Água e Esgotos – SAE em Ituiutaba esclarece está ciente das informações publicadas no site Mapa da Água. Contudo, a informação sobre “acima dos limites de segurança” entre os anos de 2018 e 2020 está incorreta.
A SAE sempre cumpriu com rigor todas as exigências referentes às análises contidas na portaria do Ministério da Saúde, disponibilizando água com qualidade e segurança à população.
De acordo com a Portaria de Consolidação nº 5 de 2017, os níveis de triagem que conferem potabilidade da água do ponto de vista radiológico, são valores de concentração de atividade que não excedem 0,5 BQ/L para atividade alfa total, e 1,0 BQ/L para beta total. Nesse sentido, as concentrações para a atividade alfa total e beta total apresentadas não excedem as concentrações estipuladas pela Portaria, não havendo necessidade da realização das análises de Rádio-226 e Rádio-228.
Entre os anos de 2018 e 2020, a SAE não realizou nenhuma análise de rádio devido aos parâmetros que indicavam não haver necessidade de sua realização.
A análise que identifica a presença de Mercúrio é realizada a cada seis meses, conforme exigência do Ministério da Saúde. No mesmo período das informações apresentadas pelo Mapa da Água, não foram feitas análises com resultados fora do padrão de qualidade.
A SAE sempre cumpriu todos os requisitos de análises de água do Ministério da Saúde e todas as informações estão disponíveis para eventuais esclarecimentos.
Após verificação dos dados das referidas análises foi constatado pelo setor responsável um equívoco no lançamento dos dados no SISAGUA (Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano), razão pela qual os órgãos responsáveis serão comunicados a fim de efetuar as correções necessárias.
Informamos, pois, que a SAE divulga em seu portal os relatórios de qualidade da água (bruta e tratada), realizados pela empresa terceirizada Araxá Ambiental Testes e Análises Ltda – (Bioética Ambiental), conforme exigido pela Legislação.
Superintendência de Água e Esgoto da Estância Turísitica do Município de Olímpia – DAEMO
A Superintendência de Água e Esgoto da Estância Turísitica do Município de Olímpia – DAEMO , vem através deste esclarecer sobre a divulgação de dados levantados pelo Repórter Brasil, o qual afirmaram que foram encontradas substâncias que geram riscos à saúde na água de consumo humano de Olímpia/SP. Foram informados que os parâmetros bário, cromo e urânio estavam acima do limite de segurança.
O Repórter Brasil utilizou os dados do Sisagua – Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano para basear sua pesquisa. Sendo que, a nossa autarquia é quem digita todos os resultados das análises da água no site do Sisagua. Ao conferir os registros de 2018-2020, anos de referência citados na pesquisa, verificamos que no primeiro semestre de 2018 cometemos erros de digitação para os parâmetros bário, cromo e urânio.
Informamos ainda que corrigimos no Sisagua os erros cometidos, nesses 3 parâmetros.
Assim, podemos afirmar que não há contaminantes presentes na água distribuída à população.
Em anexo, estou encaminhando os laudos analíticos dos sistemas que foram digitados erradamente para comprovar a qualidade da água.
Tabela informando quais foram os erros cometidos ao digitar no Sisagua.
Sistemas de Abastecimento | Parâmetros | Valores digitados erradamente (mg/L) | Resultado do laudo (mg/L) | Valor Máximo Permitido em Legislação (mg/L) | Limite de Quantificação (LQ) mg/L |
Bela Vista | Bário | 2,0 | 0,2 | 0,7 | 0,00100 |
Ceasa | Cromo | 0,1 | 0,01 | 0,05 | 0,0010 |
Jardim Colorado | Urânio | 0,2 | 0,02 | 0,03 | 0,0100 |
Santa Fé | Bário | 5 | 0,05 | 0,7 | 0,00100 |
Thermas Park | Cromo | 1,19 | <LQ | 0,05 | 0,0010 |
Vila Lobos | Cromo | 0,1 | 0,03 | 0,05 | 0,0010 |
Solicito que seja feito uma retratação, utilizando-se dos mesmos meios que foi divulgada a matéria. Favor informar que não há contaminantes presente na água de consumo humano de nosso município.
Uma matéria de tamanha relevância deveria ter sido apurada com maior rigor, solicitando as empresas de abastecimento público os laudos analíticos originais, a fim de comprovar a narrativa ou não de “contaminantes na água distribuída à população.
Portanto, da próxima vez que forem divulgar resultados de análises realizadas pelo DAEMO e digitados no SISAGUA, entrem em contato com nossa autarquia solicitando os laudos analíticos, a fim de evitar de divulgar informações que não condiz com a realidade, evitar prejudicar a imagem do órgão público, do responsável técnico e alardes desnecessários à população consumidora da água tratada pela autarquia.
Att,
Lilian Carla Foganhole S. Dias
Chefe do Setor de Tratamento de Água
Superintendência de Água e Esgoto da Estância Turística do Município de Olímpia
Secretaria Municipal de Saúde de Pinhais
Prezados, a Gerência de Vigilância em Saúde Ambiental, através da Secretaria Municipal de Saúde de Pinhais tomou conhecimento, através do site Mapa da Água, que o parâmetro 2,4,6 Triclorofenol encontrava-se acima dos padrões permitidos pela legislação.
Após revisão de todos os dados inseridos no SISAGUA referente ao período 2018-2020, foi constatado que havia erros na conversão de unidade, sendo que ao inserir os dados do SISAGUA, os dados não foram convertidos de µg/L para mg/L.
Sendo assim, informamos por meio deste que os dados já foram corrigidos e solicitamos que seja retificado as informações constantes no site.
Estamos à disposição para eventuais esclarecimentos.
Atenciosamente,
Priscila Cristiane Bordin
Gerência de Vigilância em Saúde Ambiental
Departamento de Vigilância em Saúde
Secretaria de Saúde
OUTROS QUESTIONAMENTOS
Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa) / Prefeitura de Itabuna
Não correspondem às análises realizada pela Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa) aos dados levantados pela Ong Repórter Brasil para o Mapa das Águas, através do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua), do Ministério da Saúde, nos anos de 2018 e 2020. O estudo aponta que no período foram detectados duas substâncias (ácidos haloacéticos e metamidofós) na água fornecida à saúde da população de Itabuna que proporcionariam riscos à saúde.
O gerente técnico da Emasa, engenheiro ambiental João Bitencourt, contesta os dados apresentados pela ONG no relatório do Mapa das Águas. “Na época, quando recebemos os resultados que apontavam a presença dos ácidos haloacéticos acima dos padrões permitidos, solicitamos a repetição das análises. A contraprova indicou que o nível estava dentro dos padrões permitidos que é de 0,08mg/l”, atesta.
Outro ponto rejeitado pelo gerente da Emasa diz respeito ao nível do metamidofós, cujos resultados detectados pelo laboratório do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) contratado pela Emasa, constatou resultado abaixo do limite de detecção do método utilizado. “Em relação ao agrotóxico metamidofós, as análises realizadas pelo Senai, entre 2018 e 2020, estávamos dentro dos padrões da época, que era de 12µg/l e a nossa analise encontrou resultado menor que 10µg/l, conforme a Portaria de Consolidação nº 5, anexo XX, do Ministério da Saúde. A alteração ocorreu pela Portaria 888, do próprio Ministério, de 4 de maio de 2021, permitindo o valor máximo de 7µg/l”, finaliza o gerente técnico da Emasa, João Bitencourt.
Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul
Tendo em vista a divulgação de dados do Estado do Mato Grosso do Sul, da possibilidade de contaminação em água potável para consumo humano, em 04 municípios, foi divulgado dados que não condiz com a realidade do nosso Estado, e considerando que Mato Grosso do Sul, não recebeu nenhum questionamento sobre este levantamento de dados e informações, gostaríamos de contactar para contestar informações que não verídicas referente ao nosso Estado.
Serviço Autônomo de Água e Esgoto e Saneamento Urbano de Sete Lagoas (MG) – SAAE
O SAAE – SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO E SANEAMENTO URBANO DE SETE LAGOAS, Autarquia Municipal, pessoa jurídica de direito público interno, com sede à Rua Major Campos, nº 83/107, Bairro Centro, Sete Lagoas – MG, CEP 35700-011, CNPJ 24.996.845.0001/47, neste ato representada pelo Diretor Presidente, ROBSON DIAS MACHADO JÚNIOR, com domicílio especial no mesmo endereço, no uso das atribuições que lhe são conferidas, vem requerer DIREITO DE RESPOSTA ao Jornal Repórter Brasil (https://mapadaagua.reporterbrasil.org.br/), Contato: Agência Ideal [email protected], pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
Esta Autarquia tomou conhecimento de que, recentemente, o Jornal Repórter Brasil publicou a notícia com a seguinte manchete: “Tratamento na água gera substâncias cancerígenas em 493 cidades brasileiras”, conteúdo da matéria disponível no seguinte link: https://reporterbrasil.org.br/2022/03/tratamento-na-agua gera-substancias-cancerigenas-em-493-cidades-brasileiras/, onde constou Sete Lagoas entre o rol de cidades que têm na água algum tipo de substância causadora de malefícios a saúde.
O site ainda informa que a reportagem foi elaborada com base em dados do Sistema de Informação de Vigilância da qualidade de água para consumo humano SISAGUA- Ministério da Saúde, referente ao período de 2018 a 2020.
Diante disso, esta Autarquia, preocupada com a excelência na prestação do serviço público, e, sobretudo com a dignidade humana dos usuários deste serviço, buscou averiguar os resultados laboratoriais de análise de água emitidos dentro do período ao qual a matéria se refere, certificando-se de que todos os laudos estão dentro dos parâmetros e limites legais preconizados pelo próprio Ministério da Saúde, sendo a água considerada apropriada para consumo e sem risco para a saúde dos usuários.
Com isso, informamos que estamos tomando medidas junto aos órgãos de controle e fiscalização para corrigir o equívoco inserido na base de dados do Governo, uma vez que até o momento da emissão dos relatórios as informações coadunavam com a realidade, preservada a qualidade da água ofertada pelo SAAE- Sete Lagoas.
Informamos também que os relatórios de análise de água são enviados à Vigilância Epidemiológica Ambiental, Vigilância Sanitária e Ministério Público, este último por consequência de uma ação civil pública onde o mesmo requereu a prestação das informações de modo regular para exercício do poder/dever de fiscalização.
Em face do exposto e com observância à Lei nº 13.188, de novembro de 2015, que dispõe sobre o direito de resposta ou retificação do ofendido em matéria divulgada, publicada ou transmitida por veículo de comunicação social, o SAAE Sete Lagoas requer que lhe seja assegurado o direito de resposta, por meio de publicação de nota de esclarecimento abaixo, em igual ou superior espaço da publicação original, no prazo de 7 dias, sob pena de ingresso de ação judicial.
Na expectativa de atendimento desta solicitação, manifestamos protestos de elevada estima e distinta consideração.
Respeitosamente,
Robson Dias Machado Júnior, diretor-presidente da SAAE Sete Lagoas
Diante da notícia publicada pelo Jornal Repórter Brasil, intitulada “Tratamento na água gera substâncias cancerígenas em 493 cidades brasileiras”, o SAAE-Sete Lagoas, neste ato representado pelo Diretor Presidente, Robson Dias Machado Júnior, com fulcro na Lei nº 13.188/15, vem prestar os seguintes esclarecimentos.
Que o tratamento de água realizado pelo SAAE/Sete Lagoas obedece rigorosamente a todos os padrões de potabilidade estabelecidos pelo Ministério da Saúde, Portaria GM/MS 2914/2011 e Portaria GM/MS 888/2021.
Das informações contidas na base de dados no Ministério da Saúde (SISágua) dos anos de 2018 a 2020 consta, de maneira equivocada, a existência de algumas substâncias acima do máximo permitido pela legislação na água distribuída pelo SAAE. No entanto,após averiguação dos relatórios laboratoriais elaborados à época, pôde ser observado e comprovado que todos os parâmetros estão dentro dos padrões exigidos pelas portarias acima mencionadas.
Além disso, esclarecemos que são realizadas análises semestrais, por laboratório credenciado, e até o momento NÃO foi detectado nenhum elemento acima dos limites preconizados pelo Ministério da Saúde que possa causar dano à saúde humana.
Todos os resultados são enviados para a Vigilância Epidemiológica Ambiental e Vigilância Sanitária Municipal através dos relatórios SISágua por transcrição de laudos externos, tendo como referência os valores máximos estabelecidos pela Portaria GM/MS 888/2021, que dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
Informamos, ainda, que a fiscalização da qualidade da água no município de Sete Lagoas é realizada pela Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica e pelo Ministério Público, e que o SAAE/Sete Lagoas não recebeu nenhuma notificação para esclarecimento sobre qualquer elemento utilizado no tratamento da água no período a que se refere a matéria, de 2018 a 2020.
Em função disso, o SAAE-Sete Lagoas está tomando todas as providências junto aos órgãos os quais encaminhou os relatórios no período de 2018 a 2020, com vistas a localizar onde foi tomada a informação equivocada para que possa ser retificada, e, por conseguinte, retirando Sete Lagoas do rol de cidades que têm na água alguma substância acima dos limites de referência estabelecidos pelo Ministério da saúde.
O SAAE Sete Lagoas está à disposição para quaisquer esclarecimentos, sobretudo a disponibilização dos relatórios laboratoriais que comprovam a boa qualidade da água.