Íntegra dos posicionamentos de JBS Biodiesel, ISCC, Cargill, BSBios, ECB Group e Varo Energy

Íntegra das respostas enviadas pelas instituições para a reportagem ‘Europa compra 'combustível verde' do Brasil mas ignora ligação com desmatamento’
 03/10/2022

JBS Biodiesel

No mercado desde 2007, a JBS Biodiesel utiliza sebo bovino oriundo do processamento das operações da Companhia. A JBS conta com uma Política de Compra Responsável de Matéria-Prima para seus fornecedores diretos. Para ampliar o cumprimento de seus critérios socioambientais para os fornecedores de seus fornecedores, a JBS implantou a Plataforma Pecuária Transparente, que utiliza tecnologia blockchain. Até 2025, todos os fornecedores diretos da JBS precisarão estar na plataforma para manter negócios com a Companhia.

Após um processo que se desenvolveu por dois anos, em outubro de 2019, a unidade da JBS Biodiesel em Lins (SP) foi a primeira do país a ser certificada pelo RenovaBio, programa que autoriza usinas a emitir os CBios, créditos de descarbonização. Em 2020, a JBS emitiu mais de 430 mil CBios. Operações de exportação não dão direito a emitir esses créditos.

Quanto às certificações obtidas pela JBS, é natural haver melhor nota de eficiência pelo fato de usar matérias-primas residuais, como sebo bovino, óleos de vísceras e outras gorduras animais, em uma destinação correta. Não fosse essa utilização, esses resíduos seriam descartados, com prejuízo para a sociedade. A JBS entende a importância da economia circular para a sustentabilidade ambiental e por isso está permanentemente atenta para identificar oportunidades e encontrar soluções técnicas para a melhor destinação de resíduos. 

Sobre o ponto levantado relacionado a “violações do Princípio 1 do ISCC”, o questionamento não procede. Trata-se de uma frase-padrão que fica fixa na página 8 de todo relatório que a certificadora emite e não foi trazida pelo auditor. A JBS tem a certificação da ISCC desde 2013, reforçando o seu compromisso com o desenvolvimento sustentável em suas operações.

Quanto à unidade de Campo Verde (MT), a JBS Biodiesel esclarece que a parcela de produção elegível a emitir CBios passou de 49% para 55%. Os 80% se referem à nota de eficiência energética conferida pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o que a coloca entre as cinco mais altas entre as empresas atualmente certificadas e confirma o potencial em termos energético-ambientais. Em Lins, 95% da produção é elegível para a emissão, pois, além do sebo bovino, também há importante participação do óleo de fritura recuperado na composição do biodiesel da unidade.

A capacidade atual de produção autorizada da JBS Biodiesel é de 350 milhões de litros por ano. Mafra (SC) ainda não entrou em operação. A Companhia se reserva o direito de preservar informações comerciais que considera estratégicas.

BSBios

28/01/2022

A BSBIOS reafirma todos os compromissos sobre suas operações de exportação e a correção de seus procedimentos. Para toda operação de comércio internacional para a Europa é exigida a certificação da International Sustainability and Carbon Certification (ISCC), um sistema de certificação líder global que cobre todas as matérias-primas sustentáveis, incluindo biomassa agrícola e florestal, resíduos e resíduos biogênicos, materiais circulares e renováveis. Tal certificado é auditado anualmente.

A quinta edição do Relatório de Sustentabilidade do ECB Group reforça os compromissos da empresa com as práticas exercidas nas dimensões sociais, econômicas, ambientais e de governança e ética (https://www.bsbios.com/pt/publicacoes/Visualizar/relatorio-de-sustentabilidade-2020#book/13).

A empresa possui certificações nacionais e internacionais de seus produtos, que atestam a qualidade, a sustentabilidade e sua conformidade. Entre elas, a ISCC e o RenovaBio, que são auditadas regularmente. A ISCC atesta que o biodiesel produzido pela BSBIOS, desde a produção da matéria-prima sustentável (gorduras animais) até a sua industrialização, reduz de 86% à 90% a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), se comparado ao diesel fóssil, colaborando para a redução de emissões de CO2 na atmosfera.

O ISCC comprova a visão sustentável da empresa e garante à continuidade de acesso ao mercado europeu de biocombustíveis. O uso de resíduos orgânicos animais na produção de biodiesel é um destino correto, uma vez que evita um descarte extremamente prejudicial ao meio ambiente e, com isso realiza o ciclo da economia circular.

O Certificados da Produção ou Importação Eficiente de Biocombustíveis é emitido por firma inspetora credenciada no RenovaBio como resultado do processo de Certificação de Biocombustíveis aprovado pela ANP. É o documento que habilita o produtor ou importador de biocombustível autorizado pela ANP como emissor primário apto a solicitar a emissão de Crédito de Descarbonização (CBIO) em quantidade proporcional ao volume de biocombustível produzido ou importado e comercializado, nos termos definidos na Resolução ANP nº 758/2018.

O Grupo atua consciente de seu papel na cadeia e tem mantido o esforço constante no sentido de melhorar cada vez mais suas operações.”

13/01/2022

Todas as informações disponíveis sobre as operações de exportação da BSBIOS já são públicas. Em 27 de outubro de 2021, atendemos demanda semelhante da repórter Naira Hofmeister e as respostas e compromissos que norteiam a atuação da empresa permanecem os mesmos.

Para toda operação de comércio internacional para a Europa é exigida a certificação da International Sustainability and Carbon Certification (ISCC), um sistema de certificação líder global que cobre todas as matérias-primas sustentáveis, incluindo biomassa agrícola e florestal, resíduos e resíduos biogênicos, materiais circulares e renováveis. Tal certificado é auditado anualmente.

A quinta edição do Relatório de Sustentabilidade do ECB Group reforça os compromissos da empresa com as práticas exercidas nas dimensões sociais, econômicas, ambientais e de governança e ética (https://www.bsbios.com/pt/publicacoes/Visualizar/relatorio-de-sustentabilidade-2020#book/13).

A empresa possui certificações nacionais e internacionais de seus produtos, que atestam a qualidade, a sustentabilidade e sua conformidade. Entre elas, a ISCC e o RenovaBio, que são auditadas regularmente.

A ISCC atesta que o biodiesel produzido pela BSBIOS, desde a produção da matéria-prima sustentável (gorduras animais) até a sua industrialização, reduz de 86% à 90% a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), se comparado ao diesel fóssil, colaborando para a redução de emissões de CO2 na atmosfera. O ISCC comprova a visão sustentável da empresa e garante à continuidade de acesso ao mercado europeu de biocombustíveis.

O uso de resíduos orgânicos animais na produção de biodiesel é um destino correto, uma vez que evita um descarte extremamente prejudicial ao meio ambiente.

O Certificados da Produção ou Importação Eficiente de Biocombustíveis é emitido por firma inspetora credenciada no RenovaBio como resultado do processo de Certificação de Biocombustíveis aprovado pela ANP.

É o documento que habilita o produtor ou importador de biocombustível autorizado pela ANP como emissor primário apto a solicitar a emissão de Crédito de Descarbonização (CBIO) em quantidade proporcional ao volume de biocombustível produzido ou importado e comercializado, nos termos definidos na Resolução ANP nº 758/2018.

O Grupo atua consciente de seu papel na cadeia e tem mantido o esforço constante no sentido de melhorar cada vez mais suas operações.

Cargill

Como Cargill, cumprimos toda a legislação vigente nos países onde atuamos e aplicamos os mais altos padrões de certificação de sustentabilidade e rastreabilidade para todas as matérias-
primas.

Acreditamos que os biocombustíveis desempenharão um papel importante na transição energética, reduzindo significativamente as emissões nocivas de gases de efeito estufa, principalmente em navios, aviões e veículos rodoviários. Estamos priorizando ativamente os biocombustíveis produzidos a partir de fontes renováveis ou de resíduos, como óleos de cozinha usados, sebo e terra de branqueamento usada. Essas matérias-primas têm uma maior contribuição para as reduções de emissões certificadas.

ISCC

ISCC provided certificates to the JBS biodiesel plant that supported the sale of beef tallow biodiesel to Europe in the years 2014 and 2020. Is ISCC aware that JBS’ supply chain is highly exposed to deforestation and that the company is regularly involved in allegations of non-compliance with socio-environmental principles?

If ISCC certified system users violate ISCC requirements, we encourage all stakeholder to report these violations through our website. ISCC will then investigate such complaints in the framework of the ISCC integrity program. Consequences from violations of ISCC requirements include e.g. the withdrawal of a certificate (this will be published on our website here) or, in case of systematic and/or intential violations or fraud, an exclusion from recertification under ISCC (this will be published on our website here).

What are the criteria used by ISCC for this certification and why are these violations not being accounted for when issuing these certificates? Please note that ISCC does not offer a certification standard for animals or meat products. However, ISCC certification can be applied for the certification of waste and residue raw materials, including rendered animal fats. In case of waste and residues the certification process starts at the point where the waste or residue material is generated. In case of rendered animal fat this so-called “point of origin” is usually the rendering plant. Please also see attached ISCC document 202-5 “Waste and Residues”. Please understand that the ISCC sustainability criteria for agricultural biomass (as specified in ISCC documents 202- 1 and 202-2) do not apply to waste or residue raw materials such as rendered animal fats.

There is, for example, a certificate available on the ISCC page from 2019. Yesterday, the Brazilian Federal Public Prosecutor’s Office released an audit in which it found that between 2018 and 2019, 32% of cattle slaughtering done by JBS violated socio environmental commitments. Is this in line with the principles safeguarded by ISCC?

Please understand that cattle farming is not within the scope of ISCC certification. 

In the certificate issued in 2019, ISCC evaluated 63 requirements to issue certification, 12 of them related to traceability and 18 to greenhouse gas emissions. Can you detail a bit what those points were and the company’s performance on each of them?

The ISCC requirements on traceability are specified in ISCC document 203 Traceability and Chain of Custody. The requirements on GHG emissions are specified in ISCC document 205 Greenhouse Gas Emissions. Please note that due to our privacy and data protection policy ISCC is not in the position to disclose information about individual certified System Users, other than the information that is publicly available on our website. 

The 2019 audit report on page 7 has the inscription “Number of non-conformities 0”. In the following year’s report, on page 8, the same field has the following text: “Violations of ISCC Principle 1 are critical non-conformities and cannot be subject to corrective measures”. What does this mean, exactly? Is JBS failing to comply with any of the certifier’s principles, in a serious way?

This statement is a generic explanation in the report template. This explanation is displayed irrespective of the certified System User and irrespective of the outcome of the individual audit. If a violation of ISCC Principle 1 is detected during an audit, an ISCC certificate cannot be issued. However, as ISCC Principle 1 refers to agricultural biomass, it does not apply in case of waste or residues, such as rendered animal fats.

In the 202-2021 certificate, ISCC determined that there were “mandatory improvement improvement measures” determined for JBS. Can you say what it referred to? Can the ISCC assure you that this was executed?

Before an ISCC certificate can be issued, all existing non-conformities with ISCC requirements must be resolved. To do this, the System User must implement appropriate corrective measures and the auditor must verify that all corrective measures have been implemented and that the System User is compliant with all requirements. Corrective measures must be implemented by the System User within 40 days after the date of the audit. If corrective measures are not implemented within 40 days after the audit, the certificate cannot be issued and the audit must be repeated. Please note that due to our privacy and data protection policy ISCC is not in the position to disclose information about individual certified economic operators, other than the information that is publicly available on our website.

In this same report, there is the voluntary improvement suggestion “Review all GHG calculation data before delivering, the period between data collection and the audit date is very long and should be a maximum of 2 months”. Can you explain what this refers to? Does ISCC know if this change has been implemented?

As indicated in the report, this is a voluntary improvement suggestion by the auditor. Please note that due to our privacy and data protection policy ISCC is not in the position to disclose information about individual certified economic operators, other than the information that is publicly available on our website.

In the certification of beef tallow biodiesel plants, are the farms from which the animals from which the raw material is made audited?

ISCC does not offer a certification standard for animals or animal farming or the derived meat products.

In cases where the biodiesel is of vegetable origin, is the origin of the raw material taken into consideration? If there is a difference between the two raw materials, please explain the reasons.

In case of raw materials which are directly generated by agriculture, such as rapeseed, sunflower, soybean, etc. the farmers cultivating the raw material must comply with the ISCC requirements for agricultural biomass (ISCC document 202-1 and ISCC document 202-2). Waste and residues are materials that are not the main products of a prodcution process and wich otherwise might be discarded (see ISCC document 202-5 “Waste and Residues”). Therefore, it is desirable that such materials can be put into further use, e.g. for the production of biofuels. For those materials a certification upstream of the point of origin is not required. If agricultural crops (e.g. rapeseed, sunflower, soybean, etc.) are used for the production of products, the sustainability of the production of this crops has to be covered by the certification as well. In general terms, the certification starts at this point where the raw material used for the production of the sustainable product occurs (i.e. is generated or cultivated).

Can ISCC assure that the biodiesel chain produced by JBS is free from the risk of deforestation and other relevant social and environmental violations?

Compliance with the ISCC requirements is verified during annual audits by independent auditors. If a company complies with the applicable requirements, an ISCC certificate is issued. If compliance with the ISCC requirements cannot be verified and confirmed by the auditor, a certificate cannot be issued.

ISCC is an independent multi-stakeholder organization. Is it true that Varo Energy group is part of this initiative? If so, how is it possible for ISCC to certify a Brazilian company that is a supplier of one of its partners?

A list of all members of the ISCC association (ISCC e.V.) is published on the ISCC website. ISCC itself does neither conduct audits nor issue certificates to its system users. ISCC certificates are issued by independent third party Certification Bodies cooperating with ISCC. Precondition for issuing an ISCC certificate is a successful audit conducted by an independent auditor. Please find further information about the organizational setup of ISCC, the role of members in the ISCC association, and the role of certification bodies in our ISCC document 102 Governance (attached, particularly chapter 4). Please also understand that membership in the ISCC association does not automatically mean, that a company will be certified. A certificate will only be issued by a Certification Body upon a successful audit, irrespective if the system user is a member in the ISCC association or not.

Please, I need one last clarification: what is the specific purpose of this ISCC certificate for JBS? Is it mandatory for any business transaction?

The European Commission has set specific targets for renewable energy in the transport sector in the Renewable Energy Directive (RED II). These targets can be met by using biofuels if the biofuels are produced in a sustainable way. Please find further information here. For biofuels which are produced from crops the respective requirements are specified in ISCC document 202-1 attached (ISCC Principle 1 = Protection of Land with High Biodiversity Value or High Carbon Stock). Please note that ISCC goes beyond these legal minimum requirements and requires that additional sustainability requirements must be complied with (comprised in ISCC document 202-2 ISCC Principles 2 – 6). In addition to these requirements focusing on the sustainable cultivation of the crops, the biofuels must achieve a mandatory reduction in GHG emissions compared to fossil fuels and the biofuels must be traceable through the supply chain up to the respective raw material origin. In case of waste or residue raw materials such as rendered animal fats, the RED II specifies that the requirements for sustainable cultivation do not apply, but the requirements for traceability and GHG savings must still be met. Companies can demonstrate compliance with these legal requirements from the RED II by becoming certified according to a voluntary scheme like ISCC EU, that is recognized accordingly by the European Commission. Please find further information about the voluntary schemes here.

This means, if a company intends to produce and sell biofuels for the European market, a certification according to one of the voluntary schemes is required.

So, just to confirm: in case of animal tallow, the traceability required starts at the point of origin, that means a slaughterhouse, not a field or a farm where the cattle was raised, that’s correct?

Your understanding is generally correct. The point of origin for rendered animal fat is certainly not a field or a farm where cattle is raised. However, please note that for rendered animal fat the point of origin is usually a rendering plant (not a slaughterhouse).

ECB Group

Em 2020 o grupo ECB intermediou a venda 3,6 milhões de litros de biodiesel de sebo de boi da JBS para a Europa. Qual foi o destino desse biodiesel no mercado europeu? Quem o comprou? Qual será seu uso?

Como anunciado no comunicado, a operação logística foi conduzida pelo ECB Group. As demais informações solicitadas estão disponíveis no comunicado (indicado na pergunta). 

Em 2014, houve transação semelhante (6,7 milhões de litros de biodiesel), cujo destino foi uma distribuidora holandesa de combustíveis chamada Argos, subsidiária do grupo Varo Energy, de quem o grupo ECB comprou a trading brasileira em 2019. A intermediação da compra de 2020 tem relação com essa relação anterior entre as empresas?

O ECB Group não intermediou essa operação de 2014.

Quais foram os critérios sociais e ambientais aplicados às transações de 2014 e 2021? Foi exigida certificação? Por qual motivo? Houve mudança nas exigências socioambientais entre uma compra e outra?

Para toda operação de comércio internacional para a Europa é exigida a certificação da International Sustainability and Carbon Certification (ISCC), um sistema de certificação líder global que cobre todas as matérias-primas sustentáveis, incluindo biomassa agrícola e florestal, resíduos e resíduos biogênicos, materiais circulares e renováveis. Tal certificado é auditado anualmente. Portanto, neste caso de 2020, o biodiesel da JBS negociado foi rigorosamente certificado pelo ISCC.

A pecuária é um dos principais emissores de gases de efeito estufa no Brasil e um setor intimamente relacionado com o desmatamento da Amazônia. Houve alguma precaução por parte do grupo ECB para que o biodiesel de sebo de boi vendido estivesse livre de desmatamento? Em caso afirmativo, como isso foi checado? A ECB adota critérios socioambientais para transações que intermedia? Quais?

A quinta edição do Relatório de Sustentabilidade do ECB Group reforça os compromissos da empresa com as práticas exercidas nas dimensões sociais, econômicas, ambientais e de governança e ética (https://www.bsbios.com/pt/publicacoes/Visualizar/relatorio-de-sustentabilidade-2020#book/13).

A empresa possui certificações nacionais e internacionais de seus produtos, que atestam a qualidade, a sustentabilidade e sua conformidade. Entre elas, destacam-se as certificações ISCC e RenovaBio, que são auditadas regularmente.

A ISCC atesta que o biodiesel produzido pela BSBIOS, desde a produção da matéria-prima sustentável (gorduras animais) até a sua industrialização, reduz de 86% à 90% a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), se comparado ao diesel fóssil, colaborando para a redução de emissões de CO2 na atmosfera. O ISCC comprova a visão sustentável da empresa e garante à continuidade de acesso ao mercado europeu de biocombustíveis.

O Certificados da Produção ou Importação Eficiente de Biocombustíveis é emitido por firma inspetora credenciada no RenovaBio como resultado do processo de Certificação de Biocombustíveis aprovado pela ANP.

É o documento que habilita o produtor ou importador de biocombustível autorizado pela ANP como emissor primário apto a solicitar a emissão de Crédito de Descarbonização (CBIO) em quantidade proporcional ao volume de biocombustível produzido ou importado e comercializado, nos termos definidos na Resolução ANP nº 758/2018.

Como o grupo ECB se posiciona à luz das constantes revelações de que a JBS abate animais de fazendas desmatadas ilegalmente? O Ministério Público Federal do Brasil recentemente revelou que entre 2018 e 2019, 32% dos abates da JBS não respeitaram critérios sociais e ambientais. Isso é um impeditivo para a venda do biodiesel de sebo de boi no exterior?

Como já afirmado, a operação em questão contou com a exigência da certificação ISCC. O ECB Group reitera que cumpre rigorosamente com a legislação e demais normas determinadas pelas autoridades e que está consciente de seu papel na cadeia. A empresa não está credenciada a se posicionar sobre temas que envolvem outras organizações. 

O mercado internacional para o biodiesel brasileiro está crescendo em geral? Há dados que ilustrem? E o mercado para o biodiesel de sebo de boi?

Sobre o desempenho do setor, sugerimos recorrer às instituições que fazem essa análise de desempenho comercial global.

O grupo ECB produz e vende biodiesel de outras origens e está certificado no RenovaBio. Há operações de exportação nos últimos anos do biodiesel produzido pela BSBios, por exemplo? Podem lista quantidades e destinos?

Como parte de sua atividade estratégica e operacional, o ECB Group está sempre atento a oportunidades comerciais nas áreas do Agronegócio e de Energia Renovável, tanto no mercado interno como externo.

Acham que a exposição do biodiesel de sebo de boi ao desmatamento pode trazer algum prejuízo em geral para o setor de biocombustíveis, tendo em vista a crescente preocupação internacional com a preservação da Amazônia?

O uso de resíduos orgânicos animais na produção de biodiesel é um destino correto, uma vez que evita um descarte extremamente prejudicial ao meio ambiente. Como já esclarecido, o ISCC é um sistema de certificação global que cobre todas as matérias-primas sustentáveis, incluindo biomassa agrícola e florestal, resíduos e resíduos biogênicos, materiais circulares e renováveis. O Grupo atua consciente de seu papel na cadeia e tem mantido o esforço constante no sentido de melhorar cada vez mais suas operações. 

Varo Energy

VARO Energy as a matter of principle, does not provide information on any commercial activities or counterparties it engages with.

Please note however, that VARO Energy applies a very strict procurement policy. This means that the origins of crudes, petroleum products and other components are systematically monitored. Through this, full compliance with environmental, social and traceability criteria as well as the qualification of biofuel or biomass companies for legal recognition under the targets set by European regulations for transportation fuels can be assured.


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