Carrefour
Com o objetivo de promover práticas sustentáveis na cadeia de abastecimento, o Grupo Carrefour tem, desde 2016, uma política socioambiental para compra de carne bovina com diretrizes e procedimentos que o fornecedor frigorífico deve atender desde a produção até a comercialização e distribuição. Os fornecedores frigoríficos só estão aptos vender para as unidades de negócio do Grupo Carrefour se:
-Possuir um sistema próprio de geomonitoramento via satélite para analisar as fazendas antes de efetuar a compra de gado, e só adquirir animais daquelas propriedades que atendam aos critérios socioambientais (desmatamento, embargos, licença ambiental, lista de trabalho escravo, sobreposição de unidades de conservação e/ou terras indígenas e/ou quilombolas) da política de compra de carne do Grupo Carrefour;
-Submeter a análise de geomonitoramente aos critérios do Protocolo Boi na Linha, iniciativa da Imaflora em parceria com o Ministério Público Federal;
Enviar ao Grupo, a cada lote de carne, os dados e as coordenadas das fazendas originárias (CAR – Cadastro Ambiental Rural) e GTA (Guia de Trânsito Animal);
-Estar ciente de que o Grupo re-analisará todas as fazendas originárias por meio de seu próprio sistema de geomonitoramento;
-Em caso de identificação de fazendas não conformes pelo Grupo Carrefour, o frigorífico deve suspender a comercialização com a fazenda e só pode autorizar a reinserção quando e se o Grupo Carrefour receber e aceitar evidências de readequação socioambiental. Caso as evidências não sejam aceitas a fazenda deve ser definitivamente bloqueada.
Referente a métodos de avaliação de risco por meio dos selos de inspeções, como o SIF, vale ressaltar que o Grupo analisa, para as compras de carne, mais do risco regional, pois realiza análises socioambientais geoespacial de cada fazenda originária. Os procedimentos do Grupo visam apurar as conformidades e / ou não-conformidades com mais precisão, tendo o cuidado de não punir injustamente produtores que estejam em acordo com os critérios socioambientais e regulamentações. Assim, Grupo Carrefour reforça que independente do local de abate do animal, o diferencial do Grupo Carrefour está em analisar todas as fazendas diretas do frigorífico e bloquear as que não estão em aderência à Política de compra de carne, esta política se aplica a todas as regiões do território brasileiro.
Além de seu processo de monitoramento, o Grupo tem com premissa, diálogo e trabalho conjunto contínuo com organizações da sociedade civil, participa ativamente de grupos multissetoriais dentro e fora do Brasil e vem realizando investimentos para transformar a dinâmica de produção e distribuição da pecuária cadeia no Brasil, oferecendo apoio aos produtores de bezerros para intensificar a produção e a rastreabilidade. Ciente de seu papel na sociedade e para acelerar seu compromisso no combate ao desmatamento, o Grupo Carrefour anunciou, em setembro de 2022, a criação do Comitê de Florestas e investimentos de R$ 50 milhões para apoio de iniciativas para melhoria da rastreabilidade e conservação dos biomas brasileiros.
Masterboi
A Masterboi agradece a oportunidade, mas prefere não declarar resposta, visto que trata de um tema sobre o qual já se posicionou recentemente.
Aproveitamos ainda para lhe convidar a conhecer nossas políticas, inclusive a política Socioambiental e de Compra de Gado, disponíveis no site: https://masterboi.com.br/compliance/sustentabilidade
Neste link estão todos os documentos que asseguram os compromissos públicos assumidos pela Masterboi para garantir o cumprimento da legislação brasileira e das boas práticas de mercado.
JBS
A JBS está comprometida com uma cadeia bovina sustentável. O sistema de monitoramento via satélite já garante o cumprimento de critérios socioambientais na aquisição de animais de seus 86 mil fornecedores diretos há mais de 10 anos. Para avançar na visibilidade sobre os fornecedores de seus fornecedores, um desafio setorial, a Companhia criou a Plataforma Pecuária Transparente, que usa tecnologia blockchain para estender o monitoramento a eles também. Até 2025, todos os produtores que negociam com a empresa deverão obrigatoriamente estar incorporados a essa ferramenta.
A Repórter Brasil volta a um assunto já levantado por outras ONGs sem fornecer uma informação essencial – quem seriam os supostos produtores infratores. Menciona regiões com elevado risco de desmatamento, mas não traz casos objetivos. Sem essa informação, a empresa não pode avançar em uma análise e verificar se há produtores não conformes aos critérios socioambientais e tomar medidas cabíveis.