Posicionamentos enviados para a reportagem “Ex-patrão de Madalena e religioso que agredia dependentes entram para a ‘lista suja’ do trabalho escravo”
Alírio Caetano dos Santos Junior
É lamentável, eu tinha uma casa de recuperação, e nessa casa a gente tirava 10, 20 pessoas por dia da rua. E o pessoal resgatado ia para uma chácara, se recuperava, e depois tinha uma moradia e uma oportunidade de trabalhar. Elas tinham seu trabalho e dignidade. Eles tinham liberdade, estavam na rua… Muitos conseguiam se reabilitar. E aí vem o governo e diz que eles tinham que ter todos aqueles direitos trabalhistas. Aí fecharam o projeto e o povo foi todo pra rua. O povo me liga pedindo uma ajuda, eu digo que não posso ajudar.
Quanto à violência, não tinha. O cara todo dia ia na rua, se ele era violentado, por que ele não ia embora e ficava? Mais de 100 pessoas, recebiam dinheiro, tinham celular… Cadê os boletins de ocorrência, cadê as provas? O contexto não bate
Advogado de Dalton César Milagres Rigueira
A Justiça em momento algum reconheceu que ele fosse empregador de mão de obra escrava. E se ele foi incluído na lista, foram usados outros critérios que não os legais. Ele não teve nenhuma condenação em nenhuma instância.
Advogado de Clóvis Guimarães Andrade
Os trabalhadores estavam lá há quatro dias apenas, em processo de formalização. Não havia nada grave, tinham todo o suporte lá. Depois tudo foi regularizado.