RESILIÊNCIA CLIMÁTICA é a capacidade de uma comunidade ou ambiente de antecipar e gerenciar os impactos climáticos, minimizar seus danos, recuperar-se e transformar-se, conforme necessário após o choque inicial.
Imagine uma cidade no Rio Grande do Sul que, após ser devastada por uma enchente, consegue se reconstruir rapidamente e adotar medidas para enfrentar novas inundações no futuro: essa é a resiliência em ação.
Construir resiliência envolve fortalecer infraestruturas, promover educação climática e garantir que sistemas críticos, como abastecimento de água e energia, possam resistir a eventos extremos.
Segundo o IPCC, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas, comunidades mais resilientes têm maior capacidade de se adaptar e prosperar em cenários adversos.
Para a ONU, em última análise, uma sociedade verdadeiramente resiliente ao clima é uma sociedade de baixo carbono, pois a redução drástica das emissões de gases de efeito estufa é a melhor maneira de limitar a gravidade dos impactos da mudança climática no futuro. Também é uma sociedade baseada na equidade e na justiça climática, que prioriza o apoio às pessoas e comunidades mais expostas aos impactos climáticos ou menos capazes de enfrentá-los.
Fontes:
https://www.undp.org/publications/climate-dictionary
