O efeito estufa é um fenômeno natural essencial para a vida na Terra. Sem ele, a temperatura média global seria congelante, tornando o planeta inabitável. Ele funciona como uma manta que retém parte do calor solar na atmosfera. No entanto, com o aumento da concentração de gases de efeito estufa (GEE) devido às atividades humanas, essa “manta” está se tornando espessa demais, causando o aquecimento global.
Atividades como a queima de carvão, petróleo e gás, além da agropecuária e do desmatamento, são responsáveis pela liberação excessiva desses gases. Esse efeito intensificado desregula o equilíbrio climático e desencadeia uma série de problemas, como o aumento do nível do mar e a intensificação de eventos climáticos extremos, como ondas de calor e enchentes.
Os principais gases de efeito estufa liberados pelas atividades humanas são o dióxido de carbono (CO2), metano, óxido nitroso e gases fluorados usados para resfriamento e refrigeração. O CO2 é o principal gás de efeito estufa resultante das atividades humanas, particularmente da queima de combustíveis fósseis e mudanças no uso da terra (como desmatamento e queimada).
Segundo o último relatório do IPCC, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas, nossa dependência dos combustíveis fósseis levou a um aumento de 50% nas concentrações de CO2 na atmosfera nos últimos 200 anos. Já o metano, liberado principalmente durante a extração e transporte de carvão, gás e petróleo, e por aterros de resíduos e práticas agrícolas, é responsável por 25% do aquecimento global. O IPCC alerta que, para evitar danos irreversíveis, é essencial reduzir drasticamente as emissões de gases de efeito estufa e manter o aquecimento global abaixo do limite de 1,5°C.
Fontes:
https://www.undp.org/publications/climate-dictionary