Repórter Brasil lança o ‘Dicionário do Fim do Mundo’ para entender a crise climática

Cada vez mais comuns no noticiário, esses conceitos são fundamentais para entender e enfrentar a crise climática

Por Paula Bianchi

12/11/2024

MITIGAÇÃO, ADAPTAÇÃO, NDC, PONTO DE NÃO RETORNO… Esses e outros conceitos cada vez mais comuns no noticiário são fundamentais para entender uma das principais crises dos nossos tempos – a crise climática.

A fim de ajudar o leitor a navegar por essa “era da ebulição global”, como definiu o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, a Repórter Brasil começa a publicar a partir desta terça-feira (12) o Dicionário do Fim do Mundo.

As secas prolongadas na Amazônia, as enchentes no Rio Grande do Sul e as ondas de calor cada vez mais intensas são só uma amostra do que está por vir. Sabemos que o mundo está aquecendo por conta da liberação desenfreada de gases de efeito estufa (GEE), como o CO2 (dióxido de carbono, ou gás carbônico). Mas você sabia que as emissões no Brasil vêm principalmente do desmatamento e da pecuária? E que iniciativas globais, como o Acordo de Paris, tentam nos manter abaixo do temido aumento de 1,5°C?

ASSINE NOSSA NEWSLETTER

Falamos também sobre o futuro da energia que envolve termos cada vez mais frequentes por aí, como a transição energética e a descarbonização. No Brasil, por exemplo, a matriz energética é relativamente limpa, mas o transporte e a indústria ainda dependem de combustíveis fósseis. Já imaginou um país movido só a energia solar e eólica? Pode parecer distante, mas esse é o caminho que precisamos seguir.

Mas as mudanças climáticas não afetam todo mundo da mesma forma: comunidades vulneráveis – como indígenas e ribeirinhos – estão na linha de frente dos impactos, enquanto os grandes emissores globais seguem lucrando. É aí que entra a tal da Justiça climática, que orienta também a cobertura da Repórter Brasil sobre o tema.

Esses conceitos são ferramentas para garantir que possamos entender e enfrentar o que está por vir.