UM TRABALHADOR morreu atropelado no aeroporto de Congonhas, na capital paulista, nesta quinta-feira (06). Ele atuava em uma empresa de ônibus que presta serviço para a Aena, concessionária responsável pela administração do terminal aéreo de passageiros.
O acidente acontece após uma liminar do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2a Região, publicada em 30 de janeiro, autorizar novamente — a pedido da Aena — a circulação de funcionários nas faixas de pedestres demarcadas ao longo das pistas de Congonhas.
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Em abril do ano passado, auditores fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) haviam interditado essas faixas para garantir segurança e evitar atropelamentos.
Nesses locais, atravessados por veículos transportando bagagens e outras cargas, uma funcionária terceirizada que atuava na limpeza de aeronaves morreu depois de ser atingida por um caminhão de combustíveis, em julho de 2023. Na época, o aeroporto ainda era administrado pela Infraero, estatal brasileira. Porém, os fiscais avaliavam que, mesmo após a Aena assumir a concessão, o perigo persistia.
Em nota, a concessionária afirmou que a vítima foi encaminhada ao hospital, mas, não resistiu e veio a óbito. “A Aena presta as mais sinceras condolências à família e está totalmente à disposição das autoridades para auxiliar nas investigações do caso”.
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