ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes)
O relatório divulgado nesta quarta-feira (15) pela organização Human Rights Watch sobre as exportações brasileiras de carne é frágil e metodologicamente incorreto. O documento não apresenta evidências concretas, exemplos verificáveis ou dados que sustentem as acusações feitas contra a pecuária nacional.
A publicação repete narrativas antigas e superadas, desconsiderando os avanços ambientais obtidos pelo Brasil e as políticas públicas implementadas para ampliar a sustentabilidade da produção. Trata-se de um texto marcado por viés político, que ignora dados oficiais e presta-se a alimentar o lobby de grupos que buscam criar barreiras comerciais ao agronegócio brasileiro, sob o pretexto de preocupações ambientais.
Relatórios dessa natureza não contribuem para o debate sério sobre sustentabilidade global. Ao contrário, tentam enfraquecer a competitividade da carne brasileira nos principais mercados internacionais e interferir no avanço do Acordo Comercial entre a União Europeia e o Mercosul, que justamente estabelece compromissos mais equilibrados e transparentes entre as partes.
A ABIEC reafirma que a pecuária brasileira é uma das mais sustentáveis do mundo, com alta eficiência produtiva, rigor socioambiental e forte contribuição para o desenvolvimento regional. O setor atua sob uma das legislações ambientais mais completas e exigentes do planeta e tem investido continuamente em tecnologia, rastreabilidade e boas práticas de produção.
A ABIEC repudia o uso político de relatórios sem respaldo técnico e seguirá defendendo, em diálogo com governos e sociedade, a verdade sobre a pecuária brasileira e o papel do Brasil como potência agroambiental e líder global em segurança alimentar.
JBS
O relatório divulgado pela Human Rights Watch não tem fundamento técnico nem base factual. Suas conclusões não se sustentam em nenhuma evidência concreta.
A publicação falha em demonstrar o trânsito de animais das fazendas citadas para unidades da JBS. O próprio documento admite que não conseguiu comprovar essa ligação e não apresenta casos específicos, documentos ou dados de rastreabilidade que sustentem suas alegações.
A JBS adota uma abordagem rigorosa e multifacetada para o fornecimento responsável, com política de tolerância zero para desmatamento ilegal, trabalho forçado e outras violações socioambientais. Essa política está em conformidade com o Protocolo Boi na Linha, um conjunto integrado de critérios, ferramentas e sistemas de monitoramento que promove cadeias de fornecimento de carne livres de irregularidades socioambientais, incluindo o desmatamento ilegal. O protocolo é liderado pelo Imaflora, em parceria com o Ministério Público Federal (MPF).
Leia a matéria: Human Rights Watch: pastagens ilegais no Pará abasteceram fornecedores da JBS