DE BELÉM (PA) — Enquanto chefes de Estado, diplomatas, empresários e lobistas negociam metas climáticas na COP30, em Belém (PA), lideranças indígenas, quilombolas e ribeirinhas levam a um banco dos réus simbólico nesta quinta-feira (13) uma série de corporações e governos, com o objetivo de denunciar violações ambientais e ataques a defensores da floresta.
O Tribunal dos Povos contra o Ecogenocídio, articulado pela COP do Povo, vai denunciar hoje e amanhã (14) um total de 21 casos de expulsões, racismo ambiental, impunidade e impactos de grandes empreendimentos em territórios de vários países, com foco na Amazônia.
Os casos estão agrupados em três eixos: falsas soluções climáticas, grandes empreendimentos e violência no campo. Em cada um deles, as comunidades atingidas apresentarão suas versões diante de um corpo de juízes populares. O júri ocorre no auditório do Ministério Público Federal.









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