COP30: manifestações abrem ‘tribunal popular’ para denunciar violações de governos e empresas

Tribunal dos Povos contra o Ecogenocídio, articulado pela COP do Povo, vai reunir 21 queixas de comunidades e povos tradicionais contra empresas e governos; construção da hidrelétrica de Belo Monte e chacina de Pau D'Arco, ocorridas no Pará, estão entre os casos analisados pelo julgamento simbólico
Por Repórter Brasil

DE BELÉM (PA) — Enquanto chefes de Estado, diplomatas, empresários e lobistas negociam metas climáticas na COP30, em Belém (PA), lideranças indígenas, quilombolas e ribeirinhas levam a um banco dos réus simbólico nesta quinta-feira (13) uma série de corporações e governos, com o objetivo de denunciar violações ambientais e ataques a defensores da floresta. 

O Tribunal dos Povos contra o Ecogenocídio, articulado pela COP do Povo, vai denunciar hoje e amanhã (14) um total de 21 casos de expulsões, racismo ambiental, impunidade e impactos de grandes empreendimentos em territórios de vários países, com foco na Amazônia.

Os casos estão agrupados em três eixos: falsas soluções climáticas, grandes empreendimentos e violência no campo. Em cada um deles, as comunidades atingidas apresentarão suas versões diante de um corpo de juízes populares. O júri ocorre no auditório do Ministério Público Federal.

Leia também

APOIE

A REPÓRTER BRASIL

Sua contribuição permite que a gente continue revelando o que muita gente faz de tudo para esconder

LEIA TAMBÉM

Abertura do Tribunal dos Povos contra o Ecogenocídio, articulado pela COP do Povo em Belém, durante a COP30 (Foto: Fernando Martinho/Repórter Brasil)
Assine nossa newsletter!

Receba o conteúdo da Repórter Brasil direto na sua caixa de email.
Assine nossa newsletter.