Protestos marcam a COP30: a conferência do clima vista em imagens

Da força das marchas à delicadeza dos gestos cotidianos, veja fotos que captaram a diversidade, as disputas e os símbolos que marcaram a COP30 em Belém
Por Repórter Brasil | Fotos Fernando Martinho

A COP30 foi muito além das negociações formais. Pelas ruas, auditórios e corredores de Belém, povos indígenas, extrativistas, quilombolas, mulheres, jovens e ativistas transformaram a conferência em um palco de reivindicações. Das porangas celebrando os 40 anos do movimento extrativista  passando pelo protesto Munduruku e chegando às mulheres africanas e sul-americanas contra o extrativismo mineral, cada gesto trouxe uma história.

As imagens desta galeria, feitas pelo fotógrafo Fernando Martinho, enviado especial da Repórter Brasil à COP30, revelam tanto a potência coletiva quanto os detalhes íntimos que raramente chegam aos documentos oficiais. O crachá pendurado no peito de uma jovem Kayapó — com seu bebê no colo —, o protesto contra gigantes do agronegócio na Agrizone, a Marcha Mundial pelo Clima tomada por juventudes e a entrada da Blue Zone ocupada por lideranças Munduruku mostram os territórios em disputa.

Entre negociações tensas e momentos de cuidado, como quando a ministra Marina Silva recolocou na cabeça a poranga que remete aos seus dias de seringueira, a COP30 expôs contradições e afetos. Nesta seleção, reunimos algumas das cenas mais emblemáticas que marcaram a conferência e ajudam a contar o que esteve em jogo em Belém.

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Retrato da jovem Angélica Karo dando água para macaco durante protesto dos Munduruku na entrada da Blue Zone, na COP30 (Foto: Fernando Martinho/Repórter Brasil)
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