A PERDA DA BIODIVERSIDADE é o processo em que a variedade de vida no planeta diminui, incluindo espécies de plantas, animais e os diferentes ecossistemas, como florestas, rios e oceanos.

O conceito inclui ainda a redução da diversidade genética dentro de cada espécie. Isso acontece quando organismos desaparecem, seus habitats são degradados ou eliminados, ou ainda quando populações locais ou espécies inteiras são levadas à extinção.

No Brasil, por exemplo, a destruição da Amazônia, que perdeu cerca de 20% de sua vegetação original, e a diminuição de água nos rios do Pantanal afetam diretamente a fauna e a flora dessas regiões.

As intervenções diretas que levam à perda de biodiversidade incluem a exploração predatória, como caça ilegal e coleta insustentável de plantas e animais, e as mudanças no uso da terra, provocadas pela urbanização, agricultura, mineração e outras atividades humanas. Essas atividades resultam na destruição e fragmentação de habitats naturais, dificultando a sobrevivência e reprodução das espécies.

A mudança climática também é um dos motores mais potentes da perda de biodiversidade. O aumento das temperaturas, a alteração dos regimes de chuva e a maior frequência de eventos extremos desestabilizam ecossistemas e forçam espécies a migrar ou desaparecer. Um exemplo é o branqueamento dos recifes de corais, provocado pelo aquecimento dos oceanos, que reduz a abundância de peixes e de outros organismos que dependem desses ambientes.

A relação é de mão dupla, pois a perda de biodiversidade também agrava a crise climática, reduzindo a capacidade de ecossistemas — como a Amazônia, um dos maiores sumidouros de carbono do planeta — de absorver gases de efeito estufa (GEE).

Fontes:

https://www.undrr.org/understanding-disaster-risk/terminology/

https://www.ipcc.ch/report/ar6/wg1/