Estão abertas inscrições para projetos relacionadas ao combate ao tráfico de pessoas e ao trabalho escravo contemporâneo. Os inscritos no Desafio/Changemakers da Ashoka para a erradicação do trabalho escravo ganham automaticamente um passaporte para uma comunidade global de inovadores – o que dará mais visibilidade e abrirá oportunidades de trocas entre os autores de idéias do mundo todo – e ainda concorrem a prêmios de US$ 5 mil justamente para viabilizar as três propostas vencedoras.
O prazo para inscrições – abertas para entidades da sociedade civil, corporativas ou órgãos governamentais, e não exclusivamente para empreendedores sociais vinculados à Ashoka – se encerra no dia 18 de junho. Até agora, 28 propostas de 10 países do mundo já estão participando da iniciativa, em parceira com a Humans United. Do total de projetos apresentados até o momento que já estão sendo debatidos, 11 são dos Estados Unidos (confira lista). "Queremos incentivar que organizações brasileiras entrem no desafio", Elenice Tamashiro, da Ashoka.
A formalização de propostas em Inglês podem ser feitas diretamente no site do Desafio/Changemakers (www.changemakers.net), mais especificamente nesta página. Para inscrições em Português, os organizadores pedem que os interessados enviam a ficha de inscrição devidamente preenchida para os e-mails: [email protected] e [email protected].
Depois da primeira fase de inscrições, um grupo de especialistas selecionará até dez projetos que serão submetidos a uma eleição final aberta ao público, que será promovida no próprio site do Desafio/Changemakers a partir de 14 de julho. Os vencedores finais serão anunciados em 28 de julho. "Não se trata apenas do prêmio em dinheiro. Mesmo aqueles que participarem apenas do estágio inicial do projeto terão a chance de melhorar os seus respectivos projetos, além de expor suas idéias numa grande vitrine que certamente atrairá atenções de financiadores internacionais", explica Elenice, da Ashoka.
Entre os exemplos de "soluções" ligadas ao combate de tráfico aos seres humanos e trabalho escravo contemporâneo que já contam direta ou indiretamente com o apoio da Ashoka, há iniciativas como a de Roma Debabrata, da Índia, que "treina e mobiliza membros de comunidades de migrantes urbanos a encontrar e relatar casos de tráfico", e a de Peter Wahome, do Quênia, que "viabiliza alternativa ao turismo sexual desenvolvendo pontos de venda para artigos de comércio justo e colaborando com grupos turísticos para promover a demanda por esses produtos".
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