O tráfico de pessoas foi debatido em seminário internacional em 13 e 14 de novembro em Bruxelas, na Bélgica. O evento, promovido pela União Europeia, contou com a participação de 25 representantes de organizações da sociedade civil brasileira, que debateram este tema. Também foram discutidos a situação dos defensores de Direitos Humanos no Brasil e direitos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros ).

A Repórter Brasil participou das discussões e foi representada por Natália Suzuki, coordenadora do programa de educação Escravo, Nem Pensar!. O evento teve como objetivo fortalecer a articulação entre as sociedades civis do país e da União Europeia, facilitar a troca experiências de diferentes grupos envolvidos no combate e apontar encaminhamentos aos governos e organizações internacionais.

Hoje no Brasil, o tráfico de pessoas não só está relacionado à exploração sexual, mas também à escravidão contemporânea. A maioria dos aliciados para este fim é homem (95%), tem pouca escolaridade e foi vítima de trabalho infantil, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os resultados do seminário serão apresentados em um relatório produzido pela sociedade civil, que será entregue para a União Europeia.