“No final de 2016, o produtor rural Antônio José Junqueira Vilela, seus familiares e funcionários foram vítimas de uma operação desastrosa arquitetada pelo Ibama. Imputou-se a inocentes acusações esdrúxulas como a de crime ambiental, lavagem de dinheiro, corrupção e trabalho escravo. Com o avanço das investigações, contudo, as suposições e ilações feitas estão sendo desmentidas.
Toda a criação de gado do produtor foi feita em fazendas que não tinham restrições para a atividade agropecuária, tanto que a Fazenda Curuá já possuía e ainda tem certidão de regularidade do próprio Ibama. Mesmo após a deflagração da operação Rios Voadores, não existe qualquer denúncia formal sobre a existência de trabalho análogo à escravidão em relação às pessoas envolvidas com a criação de gado. Também não existe e tampouco foi encontrado gado registrado em nome de Antônio José Junqueira Vilela criado em áreas embargadas.
Sobre a denúncia de trabalho análogo à escravidão, Antônio José Junqueira Vilela esclarece que em toda sua vida profissional já empregou e contratou centenas de funcionários e nunca sequer foi condenado por qualquer processo trabalhista. As fazendas do produtor rural nunca foram incluídas em listas de trabalho escravo. Também nunca existiu denúncia no Ministério do Trabalho e nem sequer ação trabalhista dos funcionários apontados como “escravos”.
Quanto às demais acusações, por se basearem em perícias errôneas, escutas telefônicas fora de contexto e ilações fantasiosas, estão caindo uma a uma na Justiça. O Ibama já reconheceu um dos seus muitos erros e cancelou multas ambientais expressivas. No mesmo sentido, em outro equívoco, o Ibama apontava como sendo de “laranjas” áreas desmatadas que posteriormente foram reconhecidas pela Justiça como terras particulares de outros proprietários sem qualquer relação com Vilela.
As multas por suposto desmatamento em nome de Antônio José Junqueira Vilela foram aplicadas pelo Ibama de forma irresponsável e negligente, tanto que parte delas já foi cancelada e as demais pendentes também se encontram questionadas judicialmente.”
Leia a íntegra da reportagem em: “JBS comprou de fazendas flagradas com trabalho escravo e desmatamento ilegal”