1) A Repórter Brasil recebe recursos de natureza privada (parcerias, patrocínios e doações com empresas e entidades privadas nacionais, além de doações de pessoas físicas); internacional (convênios com entidades e organizações internacionais); própria (doações de associados e prestação de serviços); e pública (recursos de órgãos ou entidades públicas, exceto o Poder Executivo).
2) A Repórter Brasil deve realizar, anualmente, auditoria por empresa independente para comprovar a lisura de suas contas e a exatidão das informações prestadas à sociedade e a seus financiadores nacionais e internacionais. O resultado deve ser publicado no site junto com o balanço da organização, apresentando as receitas e despesas.
3) A Repórter Brasil não aceita financiamento de pessoas e empresas que:
a) Constem no cadastro de empregadores responsabilizados por mão de obra análoga à de escravos, conhecida como a “lista suja”, nem tenham sido flagrados cometendo esse crime e estejam com processo administrativo em curso no Ministério do Trabalho e Previdência;
b) Foram citadas pela própria organização em denúncias de degradação ambiental e formas de exploração social e trabalhista nos dois anos anteriores;
c) Estejam na lista de embargos do Ibama;
d) Figurem no Cadastro de Empresas Inidôneas e Suspensas (Ceis), da Controladoria-Geral da União, e no Cadastro das Entidades Privadas Impedidas de Negociar com o Estado (Cepin).
4) O programa de jornalismo da Repórter Brasil não aceita financiamento público de governos federal, estaduais, distrital e municipais. E o financiamento público da Repórter Brasil não pode ultrapassar 20% do total do orçamento da organização;
5) A Repórter Brasil não cobra por palestras solicitadas por órgãos e atores do Estado, instituições educacionais públicas, imprensa e organizações e movimentos sociais.