Íntegra das respostas de empresas sobre denúncia contra investimentos na França

Confira a resposta enviada pela empresa para a reportagem ‘Organização denúncia investimento em frigorífico como lavagem de dinheiro e pede investigação na França”
 08/11/2023

JBS

Há quase 15 anos a JBS mantém um sistema de monitoramento que garante a sustentabilidade socioambiental de sua cadeia de fornecedores diretos e está levando esse mesmo controle aos fornecedores deles por meio de uma ferramenta blockchain. A Companhia está sempre aberta ao escrutínio externo de suas ações, mas lamenta que as ONGs em questão façam acusações a respeito da cadeia de fornecedores da JBS sem apresentar com transparência quais seriam os produtores e suas possíveis infrações, impedindo a empresa de fazer sua verificação e tomar as medidas cabíveis. Assim, as ONGs perdem a oportunidade de contribuir para o desafio setorial da sustentabilidade.

A Companhia mantém relacionamento permanente com investidores e parceiros nacionais e estrangeiros, que têm dado recorrentes demonstrações de confiança na credibilidade e na robustez da Companhia e de suas políticas de compras, em prática dentro de nossa cadeia sistêmica de compliance socioambiental.

Marfrig

A Marfrig reitera seu compromisso com a sustentabilidade e a preservação ambiental e refuta as alegações apresentadas no relatório citado como base para denúncia feita pela ONG Sherpa ao Ministério Público da França. Tais alegações atribuídas à Marfrig no referido relatório são infundadas e não refletem a realidade das operações da companhia ou de suas práticas.

Reforçamos que não há mais operações no Pará desde março de 2020. E que realizamos auditorias anuais de terceira parte em todas as unidades localizadas na Amazônia Legal, área objeto de tal relatório. Os resultados de tais auditorias são públicos, e a Marfrig obteve 100% de conformidade.

Com relação às fazendas citadas pelo relatório da entidade, a Marfrig esclarece que:

Fazenda Onça Parda (Tangará da Serra, MT): não é uma fornecedora direta da Marfrig. Em 2019, a propriedade forneceu a um confinamento associado (nível 2). No entanto, a Marfrig bloqueou a fazenda ao identificar uma sobreposição com uma Unidade de Terras Indígenas (TI).

Fazendas Pinhão Roxo e Estrela (Tucumã, PA): mencionadas como fornecedores indiretos (nível 2). Há mais de três anos, a Marfrig não opera no Pará. Além disso, a empresa não tinha e não tem nenhum fornecedor cadastrado (direto ou indireto) dentro do território indígena mencionado.

Fazenda Marcon (Tangará da Serra, MT): mencionada como fornecedora direta da Marfrig, que estaria localizada no Parque Estadual do Xingu, no município de Santa Cruz do Xingu. A Marfrig possui duas fazendas fornecedoras direta de nome “Marcon”. Nenhuma delas corresponde à localização e ao mapa apresentados no relatório.

Fazenda Monte Verde (Vila Bela da Santíssima Trindade, MT): também mencionada como fornecedora indireta (Nível 2) que supostamente estaria dentro do Parque Estadual Serra Ricardo Franco. A Marfrig possui três fornecedores diretos com o nome de fazenda “Monte Verde”. Nenhum deles tem a localização ou o mapa correspondente às descrições do relatório.

Fazenda Santa Fé (Tucumã, PA): mencionada como fornecedora direta (nível 1), estaria localizada dentro da Floresta Estadual do Iriri (Unidade de Conservação de Uso Sustentável). No cadastro de fornecedores da Marfrig, não há nenhum polígono ou fazenda dentro dessa área.

Qualquer fazenda que descumpra as normas estabelecidas pela Marfrig é bloqueada imediatamente e, na sequência, passa por uma análise minuciosa. Apenas produtores que cumprem estritamente as políticas da companhia permanecem na cadeia de fornecimento.

O compromisso absoluto da Marfrig é assegurar que a produção de carne bovina seja feita de maneira responsável e em conformidade com as regulamentações socioambientais. A companhia atua de forma íntegra e legal, e não possui qualquer vínculo com práticas ilegais como a lavagem de dinheiro. A Marfrig está disposta a colaborar integralmente com as autoridades em qualquer investigação que possa surgir, a fim de esclarecer a situação.

AXA

In line with its purpose, ‘Act for human progress by protecting what matters’, AXA Group regularly monitors and updates its internal policies on environment and human rights. AXA Group’s responsible investment policy, which is published on its website (https://www.axa.com/en/about-us/responsible-investment) reflects our commitment to integrate ESG considerations into our investment processes and our ambition to have among the highest ESG standards of our industry.

BNP Paribas

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