*Nota da redação: a Repórter Brasil optou por não publicar os documentos encaminhados pela JB por conterem informações pessoais de terceiros.
Usina JB
Sobre a situação no Acampamento São Francisco de Assis, em Vitória de Santo Antão:
• A morte de Josimar Silva Pereira, já teve seu inquérito policial concluído (IP. nº 2023.0440.000001-60). O documento aponta que o agricultor foi assassinado por desentendimentos pessoais decorrentes de atividades ilícitas, sem qualquer relação com a questão fundiária. Isso pode ser comprovado em documento anexo emitido pelas autoridades policiais;
• Com relação aos assentados, reforçamos nosso total interesse na solução dos conflitos que vêm acontecendo em nossas terras. Temos colocado imóveis produtivos nos municípios de Amaragi, Primavera e Cabo de Santo Agostinho à disposição do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e Instituto de Terras e Reforma Agrária do Estado de Pernambuco (Iterpe) para promover reforma fundiária, mediante indenização, em desapropriação amigável;
• A respeito do referido incêndio, que está sob investigação policial, ressaltamos que essa prática criminosa é frequente na região e já foi denunciada por nosso grupo às autoridades, em diversas ocasiões. O fato de os assentados não conseguirem prestar queixa também deve ser respondido pela autoridade policial;
• Sobre o uso de drones, informamos que são equipamentos usados de forma rotineira em diversas operações do agronegócio. Em todos os imóveis do grupo, utilizamos essa solução em várias atividades durante o cultivo;
• Sobre intimidações, informamos, que somos as vítimas e não o contrário. Conforme inquérito policial nº 02012.0061.00210-2023-1.3, no dia 12/5/2023, houve uma tentativa de incendiar um de nossos ônibus, o que colocou em risco a vida do motorista e dos quatro funcionários do grupo que estavam a bordo. O documento segue anexo;
• Com relação as medidas judiciais relativas ao acampamento, destacamos que existe uma liminar, nos autos do processo de nº 0005127-62.2023.8.17.3590, para a desocupação da propriedade. A decisão foi ratificada e ainda não cumprida pois o processo, em 14 de dezembro de 2023, foi enviado à Comissão Regional de Solução de Conflitos Agrários do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). A ação se baseia no fato de que os ocupantes estão em área de proteção ambiental e num imóvel produtivo, não sendo lícita a sua desapropriação;
Por fim, destacamos que o Grupo JB, que não possui terras ociosas, tem 60 anos de contribuição para o desenvolvimento socioeconômico das regiões em que atua. Responsáveis pela geração de 25 mil empregos diretos e indiretos, somos uma referência no setor agroindustrial brasileiro. Em Pernambuco, estamos entre as 5 maiores empresas do segmento. Reforçamos que nossa atuação é pautada pelo mais rigoroso respeito às leis e, neste sentido, trabalhamos de forma incansável por uma cultura de paz no campo.
A direção