AS FLORESTAS funcionam como sumidouros de carbono naturais, absorvendo grandes quantidades de dióxido de carbono (CO2). Porém, elas podem se tornar fontes de emissões de gases de efeito estufa (GEE) quando destruídas ou degradadas.
A sigla REDD significa “Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal em Países em Desenvolvimento” (Reducing Emissions from Deforestation and forest Degradation, na sigla em inglês). Trata-se de um mecanismo de proteção acordado pelos países nas negociações internacionais sobre o clima que tem como objetivo combater as mudanças climáticas reduzindo o desmatamento e a degradação florestal, além de manejar e conservar florestas de forma sustentável em países em desenvolvimento.
ASSINE NOSSA NEWSLETTER
O “+” representa atividades florestais adicionais que protegem o clima, como o manejo sustentável das florestas e a conservação e aumento dos estoques de carbono florestal. Sob o marco do REDD+, os países em desenvolvimento podem receber pagamentos baseados em resultados pelas reduções de emissões alcançadas ao reduzir o desmatamento. No Brasil, o Fundo Amazônia é uma iniciativa alinhada aos princípios do REDD+.
Segundo o IPCC, o Painel sobre Mudanças Climáticas da ONU, a conservação e a restauração de florestas podem fornecer mais de um quarto das reduções necessárias nas emissões de gases de efeito estufa para evitar os piores impactos das mudanças climáticas. O REDD foi introduzido pela primeira vez em 2005, na COP11, e evoluiu para REDD+ ao longo das negociações climáticas internacionais, incorporando elementos adicionais de conservação e manejo florestal. O Acordo de Paris, adotado em 2015, reconheceu e integrou o papel do REDD+ como uma estratégia vital para a mitigação das mudanças climáticas, especialmente no que tange à redução das emissões provenientes do desmatamento e da degradação florestal.
Fontes:
https://www.unep.org/pt-br/explore-topics/climate-action/o-que-fazemos/redd
https://unfccc.int/topics/land-use/workstreams/redd/what-is-redd