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A Repórter Brasil completa 23 anos em 2024, atuando incessantemente para mostrar à sociedade o que muita gente faz de tudo para esconder. Ao longo de mais de duas décadas, mudamos para melhor a vida no Brasil através de nossas áreas de investigação, de jornalismo e de educação.
Considerada pelas Nações Unidas, governos, empresas e sociedade civil como uma das mais importantes organizações que atuam no combate à escravidão contemporânea e ao tráfico de seres humanos em todo o mundo, a Repórter Brasil é também referência no combate ao desmatamento ilegal, a ataques aos direitos de comunidades tradicionais e à superexploração de trabalhadores.
Mais de 1,3 milhão de crianças e adolescentes foram beneficiados pelo nosso programa educacional, voltado à prevenção ao trabalho escravo. Na área de investigação, rastreamos mais de 2 mil fazendas, carvoarias, garimpos, oficinas de costura denunciando violações na produção de mercadorias que estão na sua casa e fazem parte do seu dia a dia.
Nossas investigações jornalísticas mudam realidades. Grandes supermercados, dentro e fora do país, suspenderam compras de empresas envolvidas com trabalho escravo. Inocentes acusados injustamente de terem sido responsáveis pelo Dia do Fogo na Amazônia foram soltos. Fazendeiros foram proibidos de jogar agrotóxico sobre crianças de uma comunidade no Maranhão, só para citar alguns.
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Jornalismo
O jornalismo da Repórter Brasil é responsável por investigar e denunciar violações de direitos trabalhistas e socioambientais. Nossas reportagens pautam governos, parlamentares, empresários, órgãos investigadores e sociedade civil, ajudando a combater violações contra os direitos humanos. O especial Moendo Gente ampliou as proteções à saúde dos trabalhadores de frigoríficos, o aplicativo Moda Livre levou à melhoria das condições trabalhistas em empresas de vestuário, e o Ruralômetro , construído com jornalismo de dados, tornou possível a sociedade acompanhar de perto os parlamentares que representam o agronegócio.
Documentários
Nosso núcleo de documentários retrata os problemas sociais e trabalhistas do país. O filme Jaci – Sete Pecados de uma Obra Amazônica revelou os impactos de obras faraônicas na Amazônia. Não Respire – Contém Amianto deu visibilidade à luta que culminou com o banimento no país de um minério sabidamente cancerígeno. Por fim, GIG – A Uberização do Trabalho foi pioneiro no debate sobre a precarização do trabalho em aplicativos.
Educação
O Escravo, nem pensar!, programa educacional da Repórter Brasil, já beneficiou mais de 1,3 milhão de crianças e adolescentes, que foram prevenidos sobre o trabalho escravo e seus direitos como futuros trabalhadores, e capacitou mais de 22 mil professores, assistentes sociais e lideranças da sociedade civil para levar informação de qualidade a mais de 500 municípios de 12 estados onde ocorrem violações de direitos humanos, inclusive tráfico de seres humanos e trabalho infantil.
Pesquisa
Já rastreamos mais de 2 mil unidades produtivas, mostrando como mercadorias fabricadas com trabalho escravo, tráfico de pessoas, trabalho infantil, desmatamento ilegal e ataques a direitos de comunidades tradicionais chegam ao mercado nacional e internacional. Com base em nossas informações, o setor produtivo, bancário e financeiro, além de governos e sociedade civil, aplicaram políticas de responsabilidade ambiental, social e corporativa, criaram leis e regulações e adotaram campanhas para combater esses crimes.
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