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No Piauí, procurador diz que miséria leva ao trabalho escravo

O procurador Luis Antonio Camargo de Melo, coordenador nacional de Combate ao Trabalho Escravo, ministra palestra em Teresina sobre o assunto. O Piauí é um dos estados com mais vítimas de exploração do trabalho escravo no país. Em entrevista ao Notícia da Manhã, o procurador afirmou que a principal causa da exploração é a miséria. "A pobreza, a miséria e a dificuldade de ingressar no mercado de trabalho levam as pessoas a serem submetidas a esse tipo de exploração", disse. Ele avalia também que, diferente da época da escravidão do Brasil Colônia, a exploração do trabalho escravo hoje tem caráter social e é movida pela grande lucratividade do explorador. No último ano o Brasil pagou R$ 60 milhões em ações que flagraram o crime trabalhista. Porém, não ocorre o pagamento de indenizações coletivas por danos morais. Uma medida, segundo ele, que vem ajudando a diminuir a incidência da exploração, é a divulgação da lista dos empresários que exploram a mão-de-obra.

O procurador Luis Antonio Camargo de Melo, coordenador nacional de Combate ao Trabalho Escravo, ministra palestra em Teresina sobre o assunto. O Piauí é um dos estados com mais vítimas de exploração do trabalho escravo no país.

Em entrevista ao Notícia da Manhã, o procurador afirmou que a principal causa da exploração é a miséria. "A pobreza, a miséria e a dificuldade de ingressar no mercado de trabalho levam as pessoas a serem submetidas a esse tipo de exploração", disse.

Ele avalia também que, diferente da época da escravidão do Brasil Colônia, a exploração do trabalho escravo hoje tem caráter social e é movida pela grande lucratividade do explorador.

No último ano o Brasil pagou R$ 60 milhões em ações que flagraram o crime trabalhista. Porém, não ocorre o pagamento de indenizações coletivas por danos morais.

Uma medida, segundo ele, que vem ajudando a diminuir a incidência da exploração, é a divulgação da lista dos empresários que exploram a mão-de-obra.


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