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Íntegra da resposta do deputado Adilton Sachetti

Nota do deputado sobre reportagem produzida pela Repórter Brasil

Quem mora em área de fronteira agrícola, com nossa legislação, não vai escapar de ter problemas com o Ibama. Sempre vai ter problemas com Ibama. No Mato Grosso, que é um Estado de fronteira agrícola, há muitos produtores rurais, e é difícil não encontrar alguém que foi multado. A maioria dos produtores tem problema com a lei ambiental. Uma coisa [multas das empresas] não está relacionada com a outra [financiamento de campanha].

A legislação brasileira é morosa. Para fazer um estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental de um projeto, eu tenho que ter autorização do Congresso. Não há menor chance de ter uma relação de uma coisa [projetos de decreto legislativo das hidrovias] com outra. Eu sei o que é que ter que trabalhar para melhorar a logística do país. A gente vive em um estado de fronteira agrícola, em que há um problema de logística. Recebi doação sim [de pessoas e empresas multadas pelo Ibama], e não há o que esconder”.

Sobre os doadores: “Eles são meus amigos, somos todos lideranças do setor. Chegamos juntos ao Mato Grosso como arrendatários, eu tenho uma história com essas pessoas. Não fiz nada para eles. A gente comia e dormia em cima de tarimba de pau. Não existe nada. Esses decretos legislativos, eu tinha uma construtora e trabalhava com portos. Quando eu vim para cá [na Câmara dos Deputados, em Brasília], fiquei assustado com tanta burocracia.
José Maria Bortoli: também é produtor. É meu irmão de fé. Hoje é um empreendedor do nosso estado. Ele e a família são amigos pessoais. Chegamos ao Mato Grosso em 1983.

Roland Trentini é professor junto comigo. Também chegamos juntos ao Mato Grosso nos anos 1980. Eraí Maggi é da mesma cidade que eu cresci, no interior do Paraná.

Santo Nicolau Bissoni, produtor rural, chegou no Mato Grosso junto com a gente. É meu amigo.

Romeu Froelich arrendaramos juntos uma área. Ele tocava uma e eu tocava outra. Cada um tinha o seu negócio. Estávamos sempre juntos porque era do lado. Nos conhecemos todo mundo, e temos um trabalho que é para o Estado. Todos têm origem no seu trabalho, e no esforço”.

 

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