A parede é de tijolos aparentes, com reboco improvisado e tábuas tapando as janelas. O piso é de cimento, coberto de retalhos, linhas e sujeira. Há fios de eletricidades puxados de maneira improvisada por todos os lados, alguns perigosamente próximos de pilhas de tecido, e, em um canto da improvisada oficina de costura, uma caixa d´água. Para ficarem mais próximos das máquinas, os lustres pendem do teto amarrados por cordões em que é possível ler “Le Lis Blanc”, nome de uma das grifes mais caras do país. Espalhadas nas mesas estão etiquetas da marca, peças finalizadas e guias com orientações sobre tamanho e corte. Em cômodos próximos, ficam os trabalhadores bolivianos, vivendo em beliches em quartos apertados, alguns com divisórias improvisadas, recebendo por produção e cumprindo jornadas exaustivas.
A descrição é de uma das três oficinas em que costureiros que produziam peças da marca Le Lis Blanc foram resgatados durante fiscalização realizada em junho, acompanhada pela Repórter Brasil, em São Paulo. Com algumas variações, o cenário de degradação humana foi o mesmo encontrado em outras duas unidades de produção de peças da marca. Todas as três oficinas com problemas eram “quarteirizadas”. Duas empresas intermediárias encomendavam as peças e as repassavam para a grife de luxo. Mesmo assim, de acordo com o auditor fiscal Luís Alexandre Faria, que participou da ação, não há dúvidas sobre a culpa da Restoque S.A, empresa dona da marca Le Lis Blanc, em relação às condições em que os trabalhadores foram resgatados. Ele ressalta que não só foi caracterizada terceirização da atividade fim, o que por si só já configuraria a responsabilidade do grupo, como também nesse caso ficou evidente a ligação direta da empresa com a organização da linha de produção.
Segundo ele, toda cadeia produtiva estava baseada em encomendas da Le Lis Blanc. Ele estima que 90% das encomendas das intermediárias eram da grife e que 100% da produção das oficinas era de peças da marca. Quando a fiscalização foi feita, as oficinas estavam paradas, devido a um cancelamento repentino de encomendas. “Isso só agravou a situação, pois tirou a única possibilidade de subsistência dos trabalhadores que costuravam para a empresa”, explica o auditor. “O principal problema que encontramos foi o fato de trabalhadores morarem e viverem no mesmo local”, completa. Ao todo, 28 pessoas foram libertadas, incluindo uma adolescente de 16 anos. Também foi caracterizado tráfico de pessoas para fins de exploração de trabalho em condição análoga à de escravo, conforme previsto no Protocolo Adicional à Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional Relativo à Prevenção, Repressão e Punição do Tráfico de Pessoas, e na Instrução Normativa n. 91 da Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.
Além de submetidos a condições degradantes e jornada exaustiva, muitos dos resgatados estavam presos a dívidas, o que também configura escravidão contemporânea. Todos resgatados são bolivianos.
A ação foi coordenada pelo auditor fiscal Renato Bignami, e, além de Luís Alexandre Faria, contou também com a participação de Letícia Emanuelle Bill, os três vinculados à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE/SP). Também participaram Christiane Vieira Nogueira e Tiago Muniz Cavalcanti, procuradores do Ministério Público do Trabalho; Jairo Diniz Dantas, auditor da Receita Federal; Fabiana Galera Severo, da Defensoria Pública da União; Adriana Aparecida Mazagão, do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do governo de São Paulo; e os policiais Eduardo Xavier dos Santos, Gilberto Paula de Moura e Samuel de Freitas, da 1ª. Delegacia de Polícia de Proteção à Pessoa da Polícia Civil de São Paulo. O trabalho foi acompanhado pela juíza Patrícia Terezinha de Toledo, da Vara Itinerante de Combate ao Trabalho Escravo.
Segundo a SRTE/SP, a diretoria da Le Lis Blanc assumiu a responsabilidade pelo caso, fazendo o registro e regularizando o pagamento de encargos de todos os trabalhadores, incluindo direitos retroativos referentes ao período em que ficou comprovado que os costureiros trabalharam para o grupo. As indenizações pagas diretamente aos resgatados chegaram a cerca de R$ 600 mil, ainda segundo as autoridades. Procurada, a empresa, por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou o seguinte: “Recebemos em 22 de julho de 2013 autuação do Ministério do Trabalho e Emprego envolvendo empresas que não conhecemos e com as quais não temos relacionamento. Tal autuação envolve valores estimados entre R$ 50 mil e R$ 150 mil. Cumprimos integralmente a legislação trabalhista nas relações com nossos colaboradores e tomamos os mesmos cuidados com nossos fornecedores. Analisaremos as bases de tais autuações e apresentaremos defesa oportunamente”.
Contrastes
Os costureiros ganhavam por produção e cumpriam jornadas de pelo menos dez horas diárias. Os entrevistados afirmaram trabalhar das 7h ou 8h às 17h, 18h ou 19h de segunda-feira à sexta-feira, e das 7h ao meio-dia de sábado. Alguns dizem ter cumprido regularmente jornadas de até 12 horas e trabalhado sem descanso semanal, preocupados em juntar dinheiro ou em conseguir pagar dívidas contraídas com os empregadores. Segundo os depoimentos, em média o valor pago por peça variava de R$ 2,50 a R$ 7.
Nos shoppings, as roupas com a marca Le Lis Blanc são vendidas por até 150 vezes mais. Conforme informações disponíveis no site da empresa, uma calça da grife pode chegar a custar R$ 1.999,50, uma saia R$ 1.350,00, um vestido R$ 999,50, blusas e camisas R$ 599,50, e uma regata R$ 359,50. Em casos excepcionais, para peças delicadas e de difícil corte, costureiros experientes afirmam ganhar até R$ 30. A peça mais cara no catálogo virtual da grife é a jaqueta Aspen, vendida por R$ 2.290,00.

Na nota fiscal de intermediária, R$ 2,50, o valor que os costureiros receberam por unidade. Na imagem em destaque, R$ 379,50, valor que a calça “Ana Luiza” é vendida no site da Le Lis Blanc. Foto: Anali Dupré e Reprodução/Le Lis Blanc
“É um absurdo essa diferença entre o que a gente ganha e o preço que eles cobram pela peça, a gente sabe, mas a gente não pode fazer nada. Se eu costurar a mesma peça e tirar a etiqueta, ninguém paga esse valor”, afirma um dos costureiros resgatados. “Para o dono de uma fábrica, é fácil falar: ‘essa peça é fácil de costurar’. Mas não é um trabalho qualquer. Eu tenho orgulho do que eu faço, cada pessoa nasce com um talento e deveria ser valorizada por isso”.
No caso da Le Lis Blanc, o contraste entre as condições em que as peças são produzidas e os locais em que elas são vendidas também chama atenção. Em shoppings, as lojas da grife são luxuosas, com vendedoras produzidas conduzindo clientes entre tapetes delicados, poltronas e ricos objetos de decoração. Todas as unidades da rede têm o mesmo perfume e é possível comprar a essência. Um potinho de 100 ml custa R$ 79,50.
É o mesmo valor que alguns dos costureiros resgatados afirmaram receber para fazer cerca de 11 peças da grife.
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Veja mais imagens da fiscalização envolvendo a Le Lis Blanc:
Clique para ampliar / fotos: Anali Dupré
- Cordões com a marca Le Lis Blanc
- Calça produzida em condições degradantes
- Quarto com divisória improvisada
- Trabalhador no beliche em quarto apertado
- Caixa d´água dentro da oficina improvisada
- Fiação elétrica exposta
- Oficina improvisada com tijolos aparentes
- Calça de luxo na máquina em que foi costurada
- Tapumes de madeira ao fundo servem de parede
Vergonha!
Os responsáveis, além de pagarem o que é devido, acrescido de valores por danos morais, têm que cumprir pena (reclusão).Acredito que só assim, essa escravidão pode acabar.
Na Itália dos grandes nomes de costureiros, existe ou existiu, uma grande máfia da mão de obra de costureiros maravilhosos,que ninguem nunca escutou o nome, que trabalham em regime de escravidão, onde inclusive, confeccionaram um terno branco que so foi usado pela mulher de um sheik e Angelina Joli. Esta ultima usou para receber o Oscar, vendido por mais de 800 mil dólares!
eu boicoto essa marca desde 2011, qdo reafirmaram q, apesar dos protestos, iriam continuar usando peles d animais: http://www.anda.jor.br/04/05/2011/le-lis-blanc-reafirma-que-vai-continuar-usando-pele-de-animais
A Europa se utiliza da mão de obra barata dos Hindus e de Bangladesh 🙁
Que vergonha, que nojo, que absurdo! O Ministro das Relações Exteriores deve manter bem alerta o povo boliviano à respeito do que algumas pessoas de má fé, que não representam de forma alguma o povo brasileiro, fazem com esse povo! Nós, o povo brasileiro, somos pessoas decentes, que, acima de tudo, buscam pelos direitos! Dever para o empregador? O que é isso? Eles eram obrigados, então, a comprar do patrão?Se siom, isso é gravíssimo! Escravidão? Como assim????!!!! Prisão para todos os responsáveis, agora!
Lamentável, mais a verdade é assim que muitas “Marcas” ganham dinheiro em muitos lugares do mundo.
Não viram nada…a Marca John John (q vestem artistas da GLOBO)q tbm pertecnce a esta mesma Empresa, corre atras de quem consiga preço de custo melhor no interior de SP.
Tais como costura, lavanderia, personalização, ou seja mão de obra barata.
A Empresa não dá a minima se os terceirizados trabalhem com menores, sem registros, bolivianos clandestinos, oq importa é a peça pronta ao consumo, ou seja o importante é o faturamento (milhões)..o resto conseguem arrumar um jeito para apagar o fogo. Aqui em TIETE, CERQUILHO, CAPELA DO ALTO, ou os coitado (peões) trabalham sem registro, sem receber hr extra, sem ferias, ou vão pra roça. Do tipo qd tem mt serviço, contratam, qd acabam o serviço, dispensam. Ae galera da Fiscalização e Ministerio do Trabalho, mais atenção ae no interior de SAMPA, façam uma auditoria, mt empresa subcontratada trabalhando fora das normas de trabalho e faturando mt.
Essas marcas me dão nojo, espelho do materialismo e da futilidfade do nosso mundinho atrasado.
LE LIS BLANC , POR FORA BELA VIOLA POR DENTRO PÃO BOLORENTO …
e quem precisa ostentar essas m…das pra sair de kza são as criaturas mais vazias da existência.
Se começarem fiscalizar os RESTAURANTES DO BRASIL afora vão encontrar muitos esquemas assim… com a diferença de que o povo morando em trabalhando em condições absurdas exatamente como estas mostradas acima é o próprio povo Brasileiro, um choque de realidade desse mundo pra quiser se infiltrar e conhecer
Olha muito complicado falar sobre este assunto, claro que não vou defender grandes marcas, mas não é só as grandes marcas que acontece isso, conheço muitas costureitas e oficinas que costuram para “GRANDES” magazines populares, mas populares mesmo!!! RIACHEULO E MARIZA, e tem as lojas de atacado lá do Bom Retiro e Brás que tbm utilizam deste tipo de serviço,eles não pagam nada por pçs é tipo um real por pç aí o cara tem que costurar 10.000 pçs por dia pra compensar, quanto mais popular a marca menos eles pagam, é só vc. andar por lá que se vê o grande número de bilivianos rondando estes lugares, todos atrás de trabalho urgente porque estão todos morrendo de fome!!!ninguém me falou eu ví isto, aí junta a fome com a vontade de comer, não é verdade, é muito triste mas é a realidade!! estas pessoas vem da Bolivia com a familia toda e não tem lugar pra morar!! aí são obrigados a se submeterem, é muito triste e revoltante mesmo, mas eles se submetem, muitos imploram por trabalhos e pronto !!! esta é a realidade.
Não tem ninguém interessado em resolver crimes no Brasil, se quisessem bastaria colocar as pessoas envolvidas numa lista negra (p/ não poderem, nunca mais, ter qq tipo de negócio), e colocá-las, pelo ao menos, durante uns 10 anos, num presídio, no mínimo, igual ao local onde estas pobres criaturas ficavam.
É engraçado, então essa empresa passou meses, talvez anos ganhando a maior fortuna encima desses coitados, por meio de prática criminosa de relações trabalhistas, e agora tudo o que precisam fazer pra se livrar punições severas e preservar o dinheiro ganho é pagar 600 mil reais, o que já deveriam ter pago ao longo de todo esse tempo. Não basta pagar o retroativo aos trabalhadores. É preciso sequestrar o patrimonio obtido com essa prática vergonhosa.
Não acredito… Acho que as envolvidas são tecerizadas e usaram de má fé!!! Funcionários da Lê lis Blanc são só elogios a firma ! Traudiguida e uma pessoa humana incapaz de uma barbaridade desta!!!
A maioria das confecções em SPaulo ,tem mão de obra escrava!Me admiro que a fiscalização ,tenha apenas encontrado apenas a Lelis.Se as autoridades resolverem realmente multar ,regularizar as oficinas tem trabalho vão resolver este problema no Brasil inteiro!Trabalho escravo na area textil…confecção, hoje em dia é o que mais tem.Infelizmente trabalho envolve,grandes supermercados que não pagam adicional noturno, horas extras…enfim a lista é longa….é preciso uma fiscalização muito mais eficiente!
Parabéns à fiscalização pelo excelente trabalho!
E que fique a msg aos riquinhos que gostam de se esbaldar em lojinhas cheirosas…TOMEM VERGONHA NA CARA E NUNCA MAIS ENTREM NUMA LOJA COMO ESSA, A MENOS QUE NA OPINIÃO DE VCS, MAIS VALE UMA MARCA DO QUE A LIBERDADE E A DIGNIDADE DE UMA PESSOA!!!!!!!!!!!!
Aqui em Goiânia, somos todos escravos, os profissionais de moda, costureiras, estilistas, modelistas, cortadores e gerentes trabalham e não tem muitos incentivos, sem plano de saúde, sem alimentação adequada sem vale alimentação.
e no final do mês não sobra nem pra um passeio com os filhos.
Eu mesma já vi uma dona de loja dita “fina” encomendar umas blusinhas e mandar colocar etiquetas de confecções de Nova Yorque.
NUNCA MAIS COMPRAREI NA LES LIS BLANC
Claro que é uma vergonha! Mas como mudar esta realidade? Eu reconheço que o Ministério do Trabalho tem feito sua parte. Mas todo dia, em São Paulo, cidades pequenas do interior, lugares escondidos, existe esta modalidade escravagista de trabalho.
Agora, pelo amor de Deus, olha o valor que essa tal marca cobra do consumidor final!
Mas o bandido mesmo, esse que é o chamado atravessador, que faz a ligação entre Le Lis Blanc e esses escravos modernos.
O tempo passa, mas o ser humano sempre encontra uma maneira de subjugar e escravizar o seu semelhante.
Realmente estou chocada, não podia imaginar que uma empresa que toma o cuidado de atender um cliente como eu já fui atendida nesta loja, com carinho, respeito e educação, muita educação.Sinceramente não creio que só seja possível ter-se lucro ,explorando os profissionais,isso é retrógrado, fede a môfo, fedor de coisa velha, ultrapassada.Exijo que as autoridades tomem providências cabíveis a respeito de todo esse pessoal, que nutrem seu bem estar e dos seus com a miséria e a desgraça alheia.Mirem-se no exemplo do Papa, em relação às mudanças que ele terá que fazer, vai sangrar e vai muito mas tenho certeza que ele fará,porque é sua responsabilidade, como é também das autoridades brasileiras.Lamentável.Nunca mais entro numa loja dessas, vou repassar a notícia para o maior número de pessoas.
Que absurdo!! E assim vão fazendo fortuna, em cima da miséria e da desgraça alheia!! É incrível o que a ganância é capaz de fazer… .
Absurdooo!!! nunca mais quero nem ouvir falar desta marca !!!
To chocada!! Le Lis Blanc LIXOOO!!!
Isso é horrível!!! Espero que esta marca venha a falir !!
Espero o pior para a empresa, que seja uma punição a altura !
A culpa é dessas madames metidas a besta, que só dão valor a roupa de grife e ficam alimentando esse mercado de “luxo”, que faz com que elas se sintam poderosas, só porque estão usando uma roupa mais cara, coitadas.
Até há pouco nós recriminávamos os asiáticos por essa barbaridade e o problema existe debaixo dos nossos narizes…
Gostaria de obter uma lista dos beneficiados por esse absurdo esquema de exploração humana para divulgá-la AMPLAMENTE na minha rede social.
Aqui pelo Sul (Santa Catarina) só captei, nos depoimentos, a Loja Marisa.
Obrigada
Ivonita Di Concílio
Admiro demais o trabalho dos Procuradores do Trabalho que lutam para que os escravizadores sejam punidos severamente. Entretanto, ainda faltam mais membros, mais fiscais e, principalmente, punições que realmente agridam o bolso desses safados!! E, quem sabe, também poderiam trocar de lugar com os escravizados por um tempo, hein?
E gostaria de saber se há alguma empresa do mundo têxtil que possamos confiar… Ultimamente, tenho apenas me decepcionado com a maioria delas…
Trabalhei 9 anos na Le Lis e nunca tive nenhum problema com a empresa, que sempre pagou tudo certo.
A postura da empresa sempre foi super correta.
Acho que houve má fé por parte de algum terceirizado.
A Restoque é e sempre foi uma empresa super correta.
Agora é a lélis blac mas ja foi a vez da Zara e da Marisa ; só não sei se elas acertaram as contas com o ministério de trabalho – espero que sim ; também deixei de comprar nelas.
Parabéns aos responsáveis por esse trabalho conjunto de fiscalização do trabalho! Toda vez que uma grande empresa é pega com as mão sujas de sangue e suor de trabalhador fico feliz. Porém há muitas empresas de diversos tamanhos que se acham inalcansáveis por essas denúncias o que demonstra que ainda há um trabalho imenso junto aos trabalhadores de informá-los sobre seus direitos e como lutar conjuntamente para que eles sejam respeitados e mais que isso para mudarmos os paradigmas econômicos vigentes. Afinal, quem produz toda a riqueza do mundo é a classe que mais está alijada dela.
Por lá – nunca mais!
v
Quero lembra-los que esta empresa cafajeste tem ações cotadas na bovespa.
ESTE PAÍS NÃO PODE ACEITAR ISSO.
Vai ficar impune? Alguém foi preso?
É sacanagem demais isso ai como pode ter escravidão em pelo sec XXI isso pra mim tinha que dar uns 30 anos pra cada diretor e proprietário desta empresa, sequestro de bens e principalmente, FECHAMENTO DA EMPRESA.
QUE ZONA DE PAÍS! FAÇA ALGUMA COISA DILMA, JOAQUIM BARBOSA SE MECHAM!
TOMEM VERGONHA NA CARA!
Que vergonha, sempre comprei roupas da marca, mas depois dessa, nunca mais!!
Totalmente arrependida de não ter pesquisado antes , esse abuso . Totalmente enganada pelo bonito , isso que doi mais , ser enganada e ainda sim continuar vendo aberto este tipo de comercio …
É o mundo do capitalismo, apesar de ainda existir isso, não deixarei de comprar seus produtos. Quantos que aqui estão reclamando mas compram roupas da Nike e Adidas produzidas em países asiáticos fudidos hein.
FRESCOS HIPÓCRITAS.
Eu compro na Renner, vem tudo da China… legal né? Nunca comprei nesta outra ai chic, mas os costureiros terceirizados fazem de tudo para ter um trabalho e as fabriquetas caindo aos pedaços são deles, dos costureiros. Eles não moram na fábrica. Eles trabalham na própria casa… E na Bolívia, não tem trabalho não? Sabem estas estopas que são utilizadas sem marca nenhuma para os postos de gasolina? Já foram ver quanto pagam aos fabricantes, geralmente mulheres e crianças? Estopas…E já pensaram que pode ser falsificação de roupas da Le Lis Blanc? Não tem mais juiz nesta país para julgar?
Nós é que julgamos tudo agora?