Posicionamento da MSC Cruzeiros sobre flagrante de trabalho escravo

Procurada para se posicionar sobre a libertação de onze trabalhadores, empresa nega escravidão e afirma que "repudia as alegações"
 04/04/2014

Procurada para se posicionar sobre a libertação de onze trabalhadores em um cruzeiro de luxo, noticiado nas reportagens Fiscais flagram trabalho escravo em cruzeiro de luxo e Tripulantes resgatados relatam rotina de assédios e sobrecarga, a empresa afirmou que “repudia as alegações feitas pelo Ministério do Trabalho e Emprego” e diz que “não recebeu nenhuma prova ou qualquer auto de infração”. Leia abaixo o posicionamento na íntegra.

NOTA À IMPRENSA

A MSC Crociere informa que durante a temporada 2013/2014, seus quatro navios que estiveram no Brasil, passaram por intensas e repetitivas inspeções por parte do Ministério do Trabalho e Emprego.

Os navios da MSC Crociere que operam em águas brasileiras empregam um total de 4.181 tripulantes, dos quais 1.243 são brasileiros.

Após análises detalhadas de milhares de folhas de documentação e conduzindo centenas de entrevistas com tripulantes, no dia 01 de abril de 2014 o Ministério do Trabalho e Emprego esteve a bordo do MSC Magnifica e alegou irregularidades na jornada de trabalho de 13 tripulantes brasileiros, solicitando-os a desembarcar. Destes, 11 aceitaram desembarcar, mas 02 se recusaram e decidiram continuar trabalhando a bordo.

A MSC Crociere está em total conformidade com as normas de trabalho nacionais e internacionais e está pronta para colaborar com as autoridades competentes. Sendo assim, a MSC repudia as alegações feitas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, do qual não recebeu nenhuma prova ou qualquer auto de infração.”  

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